A Rússia entrou na Síria a convite para combater o terrorismo, por solicitação do governo legal da Síria, autorizada pela ONU, e também pelo pelo Parlamento russo. A Rússia, em menos de um mês conseguiu colocar fora de combate mais de 40% do aparato terrorista. A Força Aérea russa ataca quarteis de comandos e fortificações terroristas, etc. Em seguida, em ações combinadas com as forças aéreas da Rússia e Síria, o Exército sírio (legal) avança por terra com sucesso, recuperando localidades e cidades ocupadas pelos terroristas. O desempenho da Rússia incomoda porque conseguiu desmascarar a falsa campanha de combate ao terrorismo, liderada pelos Estados Unidos e seus aliados, incluindo a França. Contudo, depois do atentado, se a França deseja mudar de conduta, então terá de agir combinado com a Rússia. Fora disto, nada faz sentido e tudo fica suspeito. Acho que a Rússia não deveria incluir os EUA em ações militares ou de qualquer outro tipo na Síria, pois as informações que o Pentágono obtiver com a Rússia sobre os alvos a serem atacados serão imediatamente repassadas aos seus amigos terroristas e os aviões russos correrão até o risco de serem atacados com mísseis guiados por satélites norte-americanos.