1.3.16

Poema de sangue sobre Gurupá mirim na época dos escravos. um época em que o ser humano de cor diferenciada era tratado de forma desumana. Era presos a espera da liberdade Tirados de suas famílias, levados em porões de navios. Vendidos como bicho. Exposto e torturado pelo seu senhor Chicoteados na presença de outros escravos Sob ordem do dono da fazenda Era assim o cotidiano de Gurupá mirim na época de Pedro Lima Que se dizia através de carta de sesmaria proprietário destas terras. Tinha uma fazenda e comprava escravos em Belém e revendia para outros senhores. O sangue escorria nos corpos desses angolanos Era jogado vinagre e sal. Castigo severo para os que amanheciam doentes e não trabalhavam Até o dia da libertação através de escravos que fugiram para Jocojó. Ali se estabeleceram com proteção de Antônio do manituba Segundo relatos passados por gerações Quem vai a Gurupá mirim não sabe que ali foi um palco de tortura e agressões no passado. Vivencia pela centenária sumaúma, testemunha intacta de tantos cotidianos. GILVANDRO TORRES-2015

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