26.2.14

Sou um apaixonado pela cidade de Belém, com esse olhar belenense na alma tento descrever meu amor em poesia regional, onde tudo é poesia, e não se explica esse amor incondional pela cidade das mangueiras. Daquelas manhas inteiras de domingo na praça da republica, do sorriso roxo de açaí, das bandeiras vermelhas avisando que ali tem o ouro paraense. Belém das tardes de sol, onde matamos a broca com picolé de tapioca. Sou daqueles que se labuzam com manga, caída na Avenida Nazaré. Sentindo a brisa do Guajará na estação da doca, no Cairu escolhendo sorvete entre manga ou cupuaçu. É mano em outubro tem círio, rezamos em devoção pela nazinha, um mar de gente fé e tradição. Tem maniçoba e pato no tucupi, com suco de tapereba e bacuri. Belém das tardes de sol na praça batista campos, degustando um tacacá quentinho, ou na orla do Guamá, em Icoaracy tem agua de coco geladinha, artesanato do paracuri, na ilha de mosqueiro tem tapioquinha, no complexo do ver o rio descansamos ao som de Nilson chaves. Domingo no mangueirão tem RE x PA, clássico da Amazônia, Belém tem pavulagem, tem tradição do carnaval nas ruas e na avenida, cidade de encantos e poetas fascinados pela cultura dessa linda Belém que sejam 400 anos de amor belenense.

Nenhum comentário:

Postar um comentário