4.3.13

1999 entre viagens e pensamentos

Em 1998 convivendo direto com essas pessoas e muitas viagens foram feitas nos municípios de Breves,Melgaço e Anajás,trabalhava com meu irmão Fernando Estácio, rebocando enormes jangadas de madeira em tora,meu tio Samuel Torres,tinha um barco de seis toneladas e um motor médio mais potente capaz de puxar duas mil toras de madeira,viajamos na clandestinidade,no meio de temporais atravessando o rio amazonas e maresias freqüentes Também tive a oportunidade de fabricar conserva de palmito em potes de vidro,para atravessadores que compravam e levavam para o estado do Amapá, por preço abaixo do mercado, A beleza da região tem cada imagem que vira poesia de harmonia entre o povo e sua majestosa natureza. O barco cruza o rio tão vagaroso e sem pressa que as águas cortam sua frente,nessas águas barrentas do rio amazonas,eu busquei um reflexão entre um desenvolvimento sem agressão aquele meio ambiente em que vivíamos, Para mim foi um grande desafio começar a pensar e cuidar de tudo aquilo que é essencial a comunidade, plantar, manejar e ter consciência que temos que preservar uma imensidão de verde, matas fechadas e rios, uma de visão com os contraste de serrarias clandestinas, desmatamento,queimadas e latifundiários improdutivos, isso ofende a biodiversidade, causa impacto ao mundo todo, essa é a consciência que devemos colocar as futuras gerações que a floresta em pé dá mais lucro que derrubada.

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