4.3.13

2000 um ano de decisões, navegando com meu instinto idealista e crítico.

Na cidade de Breves a beleza de uma parte do marajó,quando estive lá vi muitas coisas serrarias grandes,passei um mês na cidade,a criminalidade aumentava cada vez mais,é assustador andar nas ruas da’quela cidade,a prostituição entre jovens,uso de entorpecentes na orla e crianças pedindo esmola no porto,mais tudo tem sua beleza,quantas vezes vi o amanhecer pilotando o barco,reboando enormes jangadas de toras de virola,eram viagens cansativas,porque requer está preparado para tudo,pular no rio a noite para amarrar a jangada se perde a maré,ou quando o tempo não deixa atravessar o grande rio amazonas,belezas e contrastes,a beleza se sente no calor do povo ribeirinho,o romantismo fica por conta do vento e das águas calmas dos rios desse município onde nesta águas onde navegamos os ribeirinhos tomam banho e escovam os dentes,a mesma água do rio usada para consumo próprio.Nas minhas lembranças vivendo dentro de um barco pelos rios desse grande município de Breves. Vi Várias jovens na orla que estão ali para fazer programas - é comum o entra-e-sai de embarcações. Muitas andam em grupo, ou acompanhadas de homens, geralmente maiores de idade, com roupas ousadas e sem se preocupar com as autoridades policiais, escassas na cidade, , em vilas de ribeirinhos no rio Tajapuru, entre Breves e Melgaço, meninas entre 11 e 14 anos sobem em balsas que atravessam por ali, geralmente indo de Manaus para Macapá, sendo puxadas por cordas. Elas abordam as embarcações em canoas. Dentro dos navios, elas fazem programas, ou seguem até Macapá, para retornar em seguida. Dentro das balsas o preço do programa varia e é fechado até por escambo: quando não por dinheiro, as meninas fazem o programa em troca de mercadorias, como comida e combustível. Passei quase um mês lá, morando no barco do meu tio Samuel Torres, onde estávamos num porto para retificar a embarcação que seria usada para rebocar madeiras em toras pelos rios desse município.

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