5.2.15

Olhando o rio Mararú Os moradores da ilha chegando do mato Seus barcos regionais passando por ali Ribeirinho despescando o cacuri Oferecendo seu peixe ali. Sua arte em fazer peneiros para venda do açaí. No trapiche, esperando a maré Tomando aguardente, para tapar igarapé Sentindo aquela brisa boa, colocando o matapi No final de tarde, um encanto total. Tomar banho no rio parece uma espécie de ritual No igarapé a água é triste na vazante. Encanto-me com as casas de palha Onde seus moradores declamam Versos e amores. Na enchente a maré dobra E o sol repousa Às margens do rio Mararú.

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