1.3.16

GURUPÁ MINHA ETERNA POESIA

O nome do novo forte Santo Antônio foi uma homenagem e agradecimento à ajuda dos frades da província que colaborou com o recrutamento dos índios Tupinambás, foi erguido com pedras e como na época era raro o cal ou cimento, era feito com barro misturado com palha e erguido com as pedras o muro, arquitetura muito usada na época, com trabalho escravo indígenas daqueles tupinambas apelidados de mariocay que eram aliados aos holandeses, foi necessário erguer esse forte para expulsar os ingleses de Torrego, atual município de Mazagão e outros fortes no baixo amazonas.

Podemos observar que a politica das fortificações constitui-o expressivo capitulo no processo da dominação lusitana no Brasil. Era uma grande preocupação de defender o patrimônio ultramarino. A historia de Gurupá foi marcada em seu relevo por uma intensa disputa desde os holandeses com a fortificação levantada com auxílios dos índios locais e com o plano de estabelecer uma empresa mercantil nas terras exploradas até o rio Xingu entre os fortes Nassau, Maturu e Mariocay, este último seria um deposito das mercadorias exploradas pelo rio Xingu. A presença estrangeira foi dizimada pelas forças portuguesas em batalhas e conquista do forte, reconstruindo e expulsando a presença dos holandeses na região. Gurupá era sentinela avançada na região, à conquista lusitana foi essencial para expandir o domínio da coroa portuguesa na região até então desconhecida. Podemos citar o ano de 1929 quando Gurupá serviu de abastecimento das forças de Pedro Teixeira para tomada do forte do Torrego, também a artilharia pesada contra o navio do Capitão Roger North, do forte de Gurupá foi bombardeado reagindo à altura, fazendo que o inimigo se afasta-se do povoado. PESQUISA GILVANDRO

Com a lei Provincial n° 1.209 de 11 de novembro de 1885 Gurupá foi elevada a cidade. O historiador Theodoro Braga a origem Gurupá é indígena e significa “Porto de canoas”.”Essa era a bandeira do Brasil e o dinheiro usado na época.

As relações dos índios chamados de Mariocay pelos holandeses eram amistosas, os europeus desenvolveram relações comerciais com os nativos. Os holandeses e irlandeses iniciaram uma feitoria na região com postos militares que chamamos de forte, acredito que o TABACO era cultivado na região por ser uma planta com demanda alta na Inglaterra e Holanda, era uma planta que crescia rápido e dava retorno imediato, os escravos angolanos foram trazidos pelos holandeses para feitoria de Gurupá, que chamavam de SÃO PEDRO DO CORPAPI e outras fontes denominavam forte do Mariocay. O contato com os índios foram feitos em 1616 trocando mercadorias como machado e chapéu, assim conquistaram a confiança dos índios. GILVANDRO TORRES-

Poema de sangue sobre Gurupá mirim na época dos escravos. um época em que o ser humano de cor diferenciada era tratado de forma desumana. Era presos a espera da liberdade Tirados de suas famílias, levados em porões de navios. Vendidos como bicho. Exposto e torturado pelo seu senhor Chicoteados na presença de outros escravos Sob ordem do dono da fazenda Era assim o cotidiano de Gurupá mirim na época de Pedro Lima Que se dizia através de carta de sesmaria proprietário destas terras. Tinha uma fazenda e comprava escravos em Belém e revendia para outros senhores. O sangue escorria nos corpos desses angolanos Era jogado vinagre e sal. Castigo severo para os que amanheciam doentes e não trabalhavam Até o dia da libertação através de escravos que fugiram para Jocojó. Ali se estabeleceram com proteção de Antônio do manituba Segundo relatos passados por gerações Quem vai a Gurupá mirim não sabe que ali foi um palco de tortura e agressões no passado. Vivencia pela centenária sumaúma, testemunha intacta de tantos cotidianos. GILVANDRO TORRES-2015

TODA NOSSA HOMENAGEM AOS JUDEUS "Um povo que colaborou muito na historia politica, econômica, cultural e social do município de Gurupá, para que as gerações não esqueçam que aqui estiveram famílias grandes de um pais distante, de costumes e tradições”.