30.8.16

MARCIO SHERLO UM INCANSÁVEL GURUPAENSE, NOSSO CANDIDATO A VICE PREFEITO.

MARCIO SHERLO UM INCANSÁVEL GURUPAENSE, NOSSO CANDIDATO A VICE PREFEITO. Benedito Márcio Sherlo Silva Martins, nascido em Gurupá no dia 10 de julho de 1970, tem 46 anos de idade, de origem humilde, sua avó Benedita Costa e Silva, também conhecido por Dona Guíta uma parteira tradicional e rezadeira, sua genitora é Funcionária Pública Municipal e seu pai trabalha com fornecimento de açaí em vinho. Em 1998 se formou em Sociologia com ênfase em Ciência Política, onde foi Professor durante vários anos na cidade de Belém. Exercendo o cargo de Assessor Particular do Prefeito de Belém Dulciomar Costa, Coordenando o núcleo de planejamento da cidade de Belém, projetou a reforma do estádio mangueirão, estação das docas, aeroporto internacional de Belém, macrodrenagem da capital do Estado do Pará, projetou também a construção de apartamentos para pessoas de baixa renda ao assumir Coordenou o programa de Saúde Básica de Belém. Foi Secretário Municipal de Cultura da cidade de Barcarena na gestão do Prefeito Antonio Carlos Vilaça onde desenvolveu uma intensa politica de divulgação das tradições culturais do município. Nomeado Assessor especial de Gabinete do Governador Simão Jatene onde foi Coordenador geral da região norte do Pró-Jovem – política para juventude. Em 2008 foi eleito suplente de Vereador de Belém, candidato a deputado estadual em 2010 em 2012 foi candidato a Prefeito de Gurupá pelo PRTB- Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, onde é Membro fundador na cidade de Gurupá e exerceu os cargos de Vice-Presidente Nacional e Presidente Estadual. Hoje disputa o cargo de Vice Prefeito na coligação pra Gurupá não parar! Com a certeza de buscar parcerias para o projeto de desenvolvimento do município de Gurupá. Texto: GIlvandro

A BIOGRAFIA DE BENÉ GAMA UMA HISTORIA DE VIDA!

BENÉ GAMA UM HISTORIA DE VIDA! Benedito Monteiro de Oliveira, conhecido pela população “BENÉ GAMA”, nascido no dia 22 de agosto de 1949, filho do Sr. Manoel Reis de Oliveira e da Sra. Benedita Monteiro da Silva, casado com a Sra. Tereza de Souza lobo. Hoje com 67 anos de idade é um homem de hábitos simples e trabalhador identificado com o povo onde carrega em seu perfil uma identidade autentica que tem em sua vida publica de 20 anos de legislação uma historia ética e moral. Entrando na vida pública nas comunidades eclesial de base, onde foi membro do Conselho Paroquial e da Prelazia do Xingu, Delegado Sindical do rio Moju do STR, onde participou da tomada do Sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de Gurupá em 1986, ajudando a derrubar a classe pelega que oprimia os trabalhadores numa época dos chamados patrões. Foi Presidente do APROSEM, desenvolvendo projetos agroextrativistas no meio rural, presente nos movimentos sociais do município de Gurupá, ouvindo o clamor do povo se candidatou nas eleições municipais de 1986 para o cargo de Vereador, onde saiu eleito pelo Partido dos Trabalhadores, reeleito em 2000, 2004, 2008 e 2012. Foi Presidente da Câmara Municipal de Gurupá, onde teve suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Município do Estado do Pará. Realizando um intenso trabalho de base nas comunidades. Com a experiência de cinco mandatos no Parlamento Legislativo Municipal de Gurupá, sua candidatura foi aclamada e homologada pelo povo que representa o desejo de fazer um governo participativo direcionado pelo povo através de uma campanha coletiva com propostas de compromisso com a população gurupaense, tendo a frente à militância petista fruto de um trabalho realizado pelo governo do Partido dos Trabalhadores desde o ano de 2001. TENHA CERTEZA QUE O MANDATO DE BENÉ GAMA A FRENTE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL SERÁ UM MANDATO POPULAR DE COMPROMISSO COM O POVO. Texto: Gilvandro

PRA GURUPÁ NÃO PARAR SOMOS TODOS 13 EM GURUPÁ

"O homem que deu início ao processo de impeachment, Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, é acusado de corrupção e de lavagem de dinheiro. A presidente do Brasil está sendo julgada por um Senado que tem um terço de seus representantes, segundo o site Congresso em Foco, como alvos de processos criminais. Ela será substituída por seu vice-presidente, Michel Temer, embora este seja considerado inelegível durante oito anos por ter ultrapassado o limite permitido de doações de campanha. O braço direito de Temer, Romero Jucá, ex-ministro do Planejamento do governo interino, foi desmascarado em maio por uma escuta telefônica feita em março na qual ele defendia explicitamente uma “mudança de governo” para barrar a operação “Lava Jato”. Se esse não é um golpe de Estado, é no mínimo uma farsa. E as verdadeiras vítimas dessa tragicomédia política infelizmente são os brasileiros". #ForaTemer

14.8.16

A diversidade cultural em Gurupá e ampla e rica em criatividade. São grupos e pessoas que com muito carinho e dedicação mantem as diversas culturas vivas em Gurupá. São entidades e pessoas que fazem a diferença na sociedade gurupaense. Diagnostico Cultural do Município. MARCOS REGULATÓRIOS: Promulgada a Lei Orgânica Municipal de Gurupá no dia 5 de abril de 1990: Capitulo V Da cultura Art.208. Cabe ao município prover o desenvolvimento cultural da comunidade local mediante: I Oferecimento de estímulos concretos ao cultivo das ciências, artes e letras; II Cooperação com a União, e Estado e outros municípios, na proteção aos locais e objetos de interesse histórico e artístico; II a promoção e divulgação da história, dos valores humanos e das tradições locais. Art. 210. O Município apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais, prioritariamente, e diretamente ligados as histórias de sua comunidade e seus bens. Art. 211. O Município promovera o levantamento e a divulgação das manifestações culturais da memória da cidade, e a realização de concursos, exposições e festivais, e as publicações para sua divulgação. Art. 212. É assegurado o livre acesso a conquista dos arquivos da documentação oficial do Município. Art. 213. O Município criará a casa da cultura, a fim de incentivar crianças e jovens a conhecer, apreciar e valorizar o bom e o belo de nossa cultura. (LEI ORGÂNICA MUNICIPAL DE GURUPÁ, 1990). Assinatura da adesão ao SNC segundo a regulamentação da lei do sistema municipal de cultura aprovado garantindo a criação do fundo de financiamento a cultura e Conselho Municipal de Política Cultural. Capitulo VI Do desporto Art. 214. Cabe ao município apoiar e incrementar as pratica desportivas na comunidade. Art. 215. O Município fomentará práticas desportivas, formais e não formais como direito de cada um, assegurado a autonomia das entidades desportivas, dirigentes e das associações quanto a sua organização e funcionamento. (LEI ORGÂNICA MUNICIPAL DE GURUPÁ, 1990). MANIFESTAÇOES CULTURAIS VISIVEIS E INVISIVEIS: VISIVEIS: QUADRILHAS JUNINAS: 08 AGREMIAÇÕES ZONA URBANA E MEIO RUAL. Nº NOME DA AGREMIAÇÃO AREA/URBANA MEIO RURAL 01 FLOR DA JUVENTUDE X 02 MAÇA DO AMOR X 03 EXPLODE CORAÇÃO X 04 EXPLOSÃO JUNINA X 05 JUNTO E MISTURADO X 06 CARRAZEDO SEDUÇÃO QUILOMBOLA X 07 RIO MOJU FLORESTA NATIVA X 08 RIO ARUAI CORAÇÃO BRASILEIRO X 09 RIO MARARUZINHO FLUTOS DA TERRA X 10 RIO MOJU ASSOCIAÇÃO CULTURAL DO ALTO MOJU CATUMBORÉ X BLOCOS CARNAVALESCOS: Nº NOME DA AGREMIAÇÃO 01 CANECÃO 02 KITO LOKO 03 PIRATAS DO BEIJO 04 PAZ E AMOR 05 AS VIRGENS 06 AS PIRIGUETES DO FORTAL 07 CRIANÇA NA FOLIA 08 KI DOÇURA MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS CRENÇAS E DENOMINAÇÕES RELIGIOSAS. Nº DENOMINAÇÃO RELIGIOSA IGREJA OU CONGREGAÇÃO 01 FOLIA DE SÃO BENEDITO CATÓLICA 02 LADAINHA EM LATIM CATÓLICA 03 MARCHA PARA JESUS ASSEMBLÉIA DE DEUS 04 MEIA LUA CATÓLICA 05 PROCISSÃO CATÓLICA 06 SEMANA DA BIBLIA ASSEMBLÉIA DE DEUS INVISIVEIS: PAJELANCIA, REZAS E MEDICINA CASEIRA. Nº IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO ATUAÇÃO SOCIAL 01 ARLETE PANTOJA PAJELANÇA 02 ORLANDO BENZEDOR 03 DONA COTINHA PARTEIRA E BENZEDORA 04 MARIA COELHO MEDICINA ALTERNATIVA 05 IZABEL VIANA MEDICINA ALTERNATIVA 06 ZÉ LACERDA BENZEDOR ECONÔMIA DA CULTURA LOCAL DE GURUPÁ. Nº DESCRIAÇÃO 01 POLPA DE AÇAI 02 PANEIRO DE JACITARA 03 PESCA DO CAMARÃO 04 PESCA ARTESANAL 05 CONFECÇÃO TALA DE JUPATY- MATAPI 06 FÁBRICA DE POUPA DE FRUTA 07 EXTRAÇÃO DO PALMITO DE AÇAI Diversidade Cultural e Desenvolvimento A Cultura de Gurupá é composto por conhecimento, crenças, costumes, praticas, dentre outros. Nº ESTÁTICO DINAMICO 01 BATIZADO ACONTECE DE ACORDO COM A RELIGIÃO 02 FOLIA DE SÃO BENEDITO ACONTECE EM DIFERENTES ATOS DA FESTIVIDADES DE SÃO BENEDITO. EX: NO RITIMO DE MEIA LUA, DE PROCISSÃO, DE ALVORADA, ETC. 03 QUADRILHA JUNINA ACONTECE DE ACORDO COM O TEMA E COM A COREOGRAFIA DE APRESENTAÇÃO. Foto: Orlando Dias PONTOS CULTURAIS DE GURUPÁ MUSICOS E COMPOSITORES FERNANDO PESSOA MAURINHO TIAGO SERRÃO ASSIS EDGAR PANTOJA BANDAS METARMOFOSE PAU E CORDA DJ BETO DIAS JEFERSON LOBATO J.JUNIOR DAKA CLAUDIO CRUELRAI RAIMUNDINHO CLAUDIO PEREIRA APARELHAGENS GUERREIRÃO 7 FLEXAS SISTEMA DE SOM NAZARÉ PRINCIPE LUCAS COMUNICADORES REINALDO RODRIGUES ORLANDO DIAS PAULO FERNANDES LOCUTORES ESPORTIVO MAÇARICO WILSON FERNANDES TEATRO BAR E SEDES DE EVENTOS NA CIDADE GERRY- COPO SECO- CLUB DO BENÉ- ARENA PARAÍSO-ITAPEREIRA- BIG BRODHER-STOP LANCHE-BAR VER O RIO- CONVENIENCIA POSTO SÃO BENEDITO-BAR DA PRAÇA OSCAR SANTOS. FERIADOS: 11 DE NOVEMBRO-EMANCIPAÇÃO DA CIDADE 05 DE ABRIL PROMULGAÇÃO DA LEI ORGANICA DO MUNICÍPIO. FESTEJO RELIGIOSO SANTO ANTONIO-MÊS DE JUNHO SÃO BENEDITO-MÊS DE DEZEMBRO FESTIVAIS DOURADA- MÊS DE SETEMBRO PROMOVIDO PELA COLÔNIA DE PESCADORES Z-49. DESIGNER GRAFICO JAILSON COIMBRA PROMOTER DE EVENTOS SILVANO CLAUDIO PEREIRA FOTOGRAFOS ORLANDO DIAS ALLEM PANTOJA COREOGRAFO EDSON CARVALHO POETA E ESCRITORES EDGAR PANTOJA BENEDITO SANCHES PEDRO ALVES VIERIA GILVANDRO TORRES PROFESSOR EVERALDO ARTESÃO SOCORRO LUSARD PRODUÇÃO AUDIO VISUAL AJUE GURUPÁ, ARINOÁ PAULO MIRANDA-PRODUTOR COM ELENCO DA REGIÃO

“Quero colaborar para que as novas gerações conheçam a história deste município, é muito importante saber um pouco dessa história e se orgulhar de ser filho gurupaense; a cidade de Gurupá merece ser homenageada por suas belezas, tradições e cultura!” GILVANDRO TORRES

Em 1982 até 1984 a empresa americana GEOSUL, contrata gurupaenses para realizar serviços de abertura de clareiras, trabalhos manuais e picos nas florestas com autorização da Petrobras para realizar estudos geológicos, Os serviços de cartografia, topografia e geodésia representam um importantíssimo ramo de estudos científicos, históricos, geográficos e de aplicação para obras de engenharia de diversos segmentos (especialmente a topografia). Simplificadamente, podemos definir a informação cartográfica como a necessária para o levantamento de mapas; os estudos geodésicos referem-se à obtenção e análise de dados hidrográficos e dos níveis subterrâneos do solo. Por outro lado, a topografia é a descrição e representação de terrenos e acidentes geográficos - fundamental para estudos preliminares em locais potencias de obras de engenharia (como usinas hidrelétricas, poços de perfuração de petróleo, dentre outros). Estima-se que foram contratados 400( quatrocentos) trabalhadores da região da área rural de Gurupá, com carteira assinada onde trabalhavam 90 dias e com 30 dias de folga. No ano de 2013 a Agência Nacional de Petróleo (ANP) leiloou 14 blocos para exploração de petróleo no litoral do Amapá. O total dos arremates somou R$ 802 milhões, o que representa quase 30% de toda a licitação leiloada pela ANP, que alcançou a cifra de R$ 2,2 bilhões, através de pesquisas feitas ainda nos anos 80.

CABANOS EM GURUPÁ

Em 1836 Raimundo Joaquim Pantoja, partindo com o Alfares Francisco Pereira de Brito e soldados do Forte de Macapá, chegam a Vila de Gurupá e se encontram com os Cabanos, após o Major Francisco Monterozzo comunica em oficio ao Presidente da Província do Pará, Marechal Jorge Rodrigues, que os Cabanos haviam se apossados de Gurupá e Santarém. Chegando a vila de Macapá as principais autoridades desses dois municípios paraense, nesse mesmo ano João Urbano da Fonseca, fundou o Conselho Defensivo de Gurupá, para combater os cabanos na região servindo de ponto de apoio as ações militares em 1839 os cabanos atacaram o engenho do Cojuba e foram perseguidos pelos soldados que prenderam 13 rebeldes. O Chefe Cabano Primitivo Correa e seus vinte homens se apresentando ao Alferes Ignácio José Cardoso da Fonseca, solicitando jus a anistia prometida pelas autoridades. Depois desses acontecimentos os cabanos se esconderam nas cabeceiras dos rio e igarapés e nunca mais foram vistos na imensas terras da ilha grande de Gurupá.

VIVA A CABANAGEM!

Quando falamos em populações indígenas temos que considerar que elas não são identificadas entre si. As populações que sobrevivem ao avanço da “ nova sociedade”, imposta pelos europeus, que alem de se associarem ao novo cotidiano ainda foram escravizados, índios de diversas etnias e angolanos que vieram forçados em navios negreiros para serem escravizados nessa imensa nação, alguns membros maçônicos lutaram incansavelmente em defesa da liberdade dos escravos: Paes de Andrade, João Campbell, Raimundo Leal Castelo Branco, Bertoldo Nunes, Cônego Andrade Pinheiro Perdigão. Nesse cenário surge uma revolta popular da classe oprimida que vivia a beira dos rios, igarapés, índios e escravos fugidos, este movimento mobilizou o povo e se tornou a revolução da cabanagem. Usando o elemento surpresa como táticas de guerrilha com a utilização de canoas e flechas, com a morte do Padre Batista Campos, mentor intelectual do movimento, após inúmeras reuniões no sitio Murutucu dos irmãos Vinagre destaca-se Eduardo Angelim. A tomada do arsenal e a morte do governador na escadaria do palácio do governo a bandeira vermelha tingida por muruxi tremula no alto. A revolução popular toma o poder e escolhe Felix Antonio Malcher para Governador Cabano, traio os seus companheiros e foi deposto, afinal era fazendeiro no Acará e não tinha interesse em abolir os escravos o mesmo tratava seus companheiros com soberba e de forma arbitraria. O povo revoltado começa nova rebelião interna, e Malcher refugia-se no baro onde foi deposto e morto com um tiro na cabeça após Malcher insultar um companheiro de “negro imundo”. A falta de experiência dos cabanos foi a causa da derrota, sendo indicado para ser o 2º Governador Cabano Francisco Vinagre entregou o governo aos Imperialistas, que culminou numa reação popular. Os Imperialista nomeados pela Regência fez uma política anti cabana. O Muitos companheiros cabanos presos foram enforcados, mortos e presos, os cabanos se refugiaram nos interiores e nas matas, nas cabeceiras dos igarapés e centros, a ordem Imperial era matar todos que viviam a beira do rio, sendo que Vigia e Cametá se torna um ponto de resistência cabana, inclusive Gurupá, onde muitos companheiros Cabanos se esconderam nas matas da várzea da ilha grande de Gurupá. A bandeira vermelha tremulava nos ideias de liberdade, os cabanos se refugiaram nas cabeceiras dos igarapés as famosas terras pretas, experiência do convívio com os índios. Após a morte de Antonio Vinagre em combate, Eduardo Angelim assume o comando cabano atacando o governo Imperialista e ergue-se o 3º Governo Cabano, sem plano de governo acaba caindo novamente. Este motivo os cabanos novamente se refugiaram após o bloqueio econômico e supostos arrastões e saques nos comércios e casas de barões foram necessários para manter o exercito do povo, viveram por muito tempo escondidos e isolados, após a prisão de Eduardo Angelim em estado cadavérico o sonho termina, sendo enviado ao exílio por longos anos até retornar ao Pará e morrer olhando o horizonte na espera de ressurgir a revolução cabana outra vez o que não aconteceu. Sendo a única revolução popular que tomou o poder e por falta de experiência política foram derrotados.

NA JARILANDIA, DISTRITO DA CIDADE DE LARANJAL DO JARÍ NO ESTADO DO AMAPÁ

As empresas começaram a empregar pessoas temporariamente na região, para o corte de madeira e plantio e limpeza das áreas de reflorestamento desde os anos 1970 até 1985 a Jari Florestal, localizada em Monte Dourado, no município de Almeirim, no Estado do Pará, à margem esquerda do rio Amazonas e a 453 km a noroeste de Belém. Somente em 1985 foi desativado o projeto de reflorestamento e muitos gurupaenses voltaram para cidade natal outros ficaram morando em Vitoria do Jari e Laranjal do Jarí no Estado do Amapá. Ludwig adquiriu em 1967, na fronteira entre os estados do Pará e Amapá (então Território Federal) para a instalação do seu projeto agropecuário. Ao longo do programa de instalação, enfrentou as desconfianças do governo e de algumas parcelas da sociedade que temiam pela soberania brasileira sobre a área inabitada de florestas onde o Jari seria instalado. A área adquirida por Ludwig fez com que fosse provavelmente o maior proprietário individual de terras no Ocidente. A grandiosidade do Jari acentuava-se por ser a região totalmente desprovida de qualquer infraestrutura; foi necessária a construção de portos, ferrovia e nove mil quilômetros de estradas.[2] Ali Ludwig planejava instalar um projeto de reflorestamento com árvores de crescimento rápido (gmelina), antevendo o aumento da necessidade mundial por celulose. Além disto, pretendia estender as atividades para a mineração, pecuária e agricultura, Uma usina termelétrica e a própria fábrica de celulose foram rebocadas do Japão, num percurso de 25 mil quilômetros, que durou 53 dias a ser concluído. Além das instalações, todo o projeto ocupava uma área de 16 mil km², a construção de uma cidade para a moradia dos trabalhadores, além de hospital e escolas na sede, chamada Monte Dourado.[2] A fábrica e implementos custaram em torno de 200 milhões de dólares. Em 1982, ano de sua venda, a população do Jari alcançou a marca de trinta mil habitantes. Neste ano, sem apresentar resultados, Ludwig abandonou o projeto. As negociações envolveram o homem forte do regime militar, general Golbery do Couto e Silva, e cogitou-se na venda para o Banco do Brasil, para um pool de empresas e para o empresário Augusto de Azevedo Antunes. Até o começo dos anos 1980 Ludwig declarava haver gasto no Jari 863 milhões de dólares, atualizados em 1981 para 1,15 bilhão. No ano 2000 passou a ser controlado pelo Grupo Orsa, de modo que a Jari Celulose não somente tornou-se economicamente viável, como também mostrou-se sustentável, recebendo certificação em 2004 pelo Forest Stewardship Council.

Estreito do rio Navegadores em outros tempos passam por rios cheios de esperança... Exploradores europeus passam com suas naus atrás de terra nova Um povo ali já existia, guerreiros tupinambás. Um costume ali já tinha um grupo de etnia indígena, velhos do tapara, que gritam desde vilarinho do monte é aldeia mariocay. Seus corpos marcados pelo tempo de guerras em iguaru pabá. Olhos das gerações, trocados com colares de pedra. Entre holandeses e portugueses, o forte construído. Ainda visto em seu por do sol Magnitude de presença Olhar indígena, sem esperança. Traça novas identidades O certo que somos tupis. Deste rio que passamos remando Hoje se passa de catraia.

O sonho Um grupo de trabalhadores rurais Uniram-se e se organizaram Era uma longa caminhada Também estava decidida a luta Sem foice e nem martelo Mais frente a frente com as imposições Dos patrões. Segue-se a caminhada dos 40 Em 86 vence a classe trabalhadora Vitoria do povo Acampado e com um único objetivo. Vence a união Os pelegos correndo O povo invadindo O sonho se transforma em realidade.

A terra é de todos Quando imaginamos que os patrões faziam seu aviamento a custa de um sistema econômico opressor e injusto... Os trabalhadores rurais passavam o dia em seus roçados e vendiam o fruto do seu trabalho a troco de vale. Os comerciantes que se diziam donos de grandes lotes de terra, colocavam seu preço nas mercadorias e aumentavam o quanto podiam, nunca os trabalhadores pagavam sua divida. Primeiro foi as sementes de ucuuba, depois palmito e por ultimo as toras de madeira. Passados os anos esses trabalhadores unidos se rebelaram e se organizaram Não teve sangue na luta mais teve luta no dia a dia. Os patrões se acabaram, as grandes empresas madeireiras faliram, as casas de comercio e seu sistema hoje está abandonada pelo tempo. Esses nobres trabalhadores tomaram dos pelegos o sindicato. Fizeram dois vereadores legítimos da classe trabalhadora. Com os anos fizeram representantes no legislativo, combatentes a serviço da luta. Lutaram e através de um trabalhador rural chegou ao comando do poder executivo municipal. A luta se concretizou e o povo venceu e a terra hoje é te todos.

Os gritos silenciosos de um povo Quando as matas se fecham, surge no lugar uma voz que tenta gritar, um povo que merece viver, anos de tradição levados pela obsessão Aqueles que trouxeram a desenvolvimento, Comprado pelo escambo tradicional; Palavras enganadas ao povo indígena, um grito ecoou nas florestas deste imenso Xingu. Cala-se a voz, é imposto um muro de concreto. É visto de longe um belo monte de mentiras Desenvolvimento a custa de exploração Mais uma vez nos brancos civilizados colocamos em risco etnias indígenas. Para que tanta troca de favores, se o certo é que nem sabemos se vai dar luz a todos.... A seca do Xingu, impactos ambientais e tudo por apenas....luz. Se perceber que um dia podemos sofrer, paralisa este poeta de escrever. A verdade é dita, certa e imposta. O sacerdote luta, o trabalhador contorce ferros no belo monte, pescadores tentam trazer do rio seu sustento e acaba indo para estatística do êxodo urbano. Grita-se os índios, luta pela intoxicação das centenas de cimento, criando seu próprio departamento. Fala-se de desenvolvimento, só vejo o lamentável enriquecimento das empreiteiras que lavam o rio Xingu.

NESSES 392 ANOS DE GURUPÁ MUDOU MUITO!

companheiros do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Gurupá da chapa 2 que foi eleita em 1986, marco inicial do processo de transformações sociais, política e cultural no município. Na história do município de Gurupá, sempre tem pessoas que ajuda a construir uma sociedade justa e igualitária, reconhecem seus direitos e deveres e lutam por aquilo que acreditam ser importante para a comunidade gurupaense.

OS NOVOS DESAFIOS DA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

É preciso refletir sobre um modelo de DESENVOLVIMENTO e sobre as responsabilidades dos gestores públicos na condução de um processo de mudança que permita a igualdade de oportunidades e a gestão participativa, importante unir a administração é estabelecer estratégias, implantando ações de médio e curto prazo, numa abordagem de políticas públicas integradas. Cabe ao gestor discernir as AÇÕES ASSISTENCIALISTAS das AÇÕES SOCIAIS e de POLÍTICAS PÚBLICAS, reforçando ações afirmativas em relação às populações ribeirinhas: 1- AÇÃO ITINERANTE. 2- DESENVOLVER UMA POLITICA DE ARTICULADORES NAS COMUNIDADES. 3- AÇÃO DO ARTICULADOR DO GOVERNO. Temas como erradicação do trabalho infantil, analfabetismo, desemprego, violência e saneamento básico devem fazer parte da agenda de qualquer GESTÃO COMPROMETIDA em assegurar um futuro melhor para as próximas gerações. - FOCO: SECRETÁRIA DE ASSISTENCIA SOCIAL: MARKETING DAS AÇÕES DIARIAMENTE. - FOCO: SECRETÁRIA DE SAÚDE: CAMPANHAS: MARKETING DAS AÇÕES SEMANALMENTE. - FOCO: SECRETÁRIA DE INFRAESTRUTURA: MARKETING DAS AÇÕES MENSALMENTE. OBJETIVO: Estabelecer um vínculo direto com o povo: - DIALOGO POPULAR. - RECONHECIMENTO DAS AÇÕES DO GOVERNO. A EQUIPE DE GOVERNO deve reforçar suas potencialidades, vocações e identidades, na perspectiva do DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL, através do uso racional dos recursos naturais, investindo também nos serviços de infra-estrutura e em iniciativas de valorização sociocultural. A gestão pública requer o desenvolvimento de competências básicas, que dêem conta da complexidade da administração do município, assegurando a qualidade dos serviços prestados à população. Para desenvolver essa qualidade, é preciso investir na capacitação e no aperfeiçoamento de profissionais na função de verdadeiros gerentes da cidade. OBJETIVO: Algumas FERRAMENTAS GERENCIAIS devem ser utilizadas, como o planejamento estratégico, apoiando a escolha de um modelo de gestão que permita a criação de espaços que estimulem a participação, a CO-RESPONSABILIDADE e o acompanhamento da gestão pela população. Cabe ao gestor desenvolver especialidades para gerir os recursos públicos de forma eficiente, investindo no planejamento das ações, desenvolvendo parcerias, estimulando a criação de consórcios entre o município e o estado para otimizar recursos e ampliar resultados, a Gestão Pública Municipal está se tornando cada vez mais complexa devido às diversidades de temas a serem tratados. Para dar conta de tudo isso, a EQUIPE DE GOVERNO precisa construir um PLANO DE GESTÃO que respeite as diferenças de interesses e investir na formação de uma equipe de gestores comprometida e preparada para lidar com pessoas, sem esquecer de manter a RELAÇÃO DIRETA COM OS MUNÍCIPES. O planejamento, como ferramenta de gestão, possibilita a tomada de decisões estratégicas mais é necessário dar uma cara nova as reuniões com os seguintes itens: - Reunião de Governo semanal, com tomada de decisão e determinação das ações com prazo estipulado. - Reunião com as comunidades e lideranças semanal, com relatório e analise para tomadas de decisões. - Mapeamento e analise técnica estratégica nas zonas de contato. - Contato visual e direto nas ruas e comunidades ( é necessário os integrantes de Governo estar sempre na articulação com o povo). AÇÃO E RESULTADO: - Articulador político ( ações direta com os representantes dos partidos políticos, possíveis apoiadores e estratégias de campanha). - Articulador comunitário ( ações direta com os moradores da zona urbana e lideres comunitários da zona rural). POSSÍVEIS TEMAS E PROPOSTA PARA ORGANIZAR O PLANO DE GOVERNO: — considerando os diferentes aspectos sociais, econômicos e ambientais do município. — e amplia a visão do gestor, estabelecendo prioridades para superar as dificuldades e desenvolver as potencialidades, no sentido de assegurar o futuro desejado. - Dialogo aberto e transparente, com a juventude( elemento social articulador no meio evangélico e católico). GILVANDRO TORRES( TEXTO)