25.1.11

A poesia inspirada em doses de vida........






sou amante das palavras, dos bons sons, da vida colorida, amante da paz, sonhador e ao mesmo tempo racional. Me descubro a cada segundo, a partir de cada surpresa que a vida me apronta.

Gabinete do presidente da Assembleia legislativa do pará Deputado Estadual Domingos Juvenil(PMBB)







Nossa festa de amigo invisível do gabinete parlamentar

Praia de Maruda,uma lembrança inesquecivel





Sua água salgada
Tão pura e intensa
Que vai, se condensa
Me molha, me agrada
Segue som que brada
Que leva alegria
Pra minha jornada

Temos que tomar cuidado
O mar também é perigoso
Mas tirando esse defeito
Ele é maravilhoso
Se eu não estivesse lá
Não poderia provar
Como é gostoso ouvir
O gritante som do mar
no município de Marapanim
Escrevi essa poesia na praia
Para também lhe mostrar
Como foi um lindo dia que viajamos
eu e ela estavamos lá no mar
Com os pés tocando a areia
Com a mente a sonhar
E daquele lindo sonho
Não queria despertar
eu,Nilda,Glal e o saudoso Manoel Nogueira.
em 2010.

quem gosta de carnaval segue o bloco Jambu do Kaveira



Carnaval da cidade velha





Nas estreitas ruas da cidade velha,a figura de Eloy Iglesias
Inspira o tradicional carnaval de rua
Entre centenários casarões,surge Kaveira e Elida
Moradores ocultos da arquitetura portuguesa
Inquieta pelos seus desbravadores boêmios
Recanto de diversas manifestações culturais
Nos seus arrastões carnavalescos como o Fofó de Belém
Invade as ruas de alegria com Jambu do Kaveira
Nas marchinhas e fanfarras
Destas históricas ruas de Belém
eu danço a cada ano o carnalval de rua
desta vida carnavalesca que é a minha.

Velha Vigia de Nazaré




Esse rio é minha rua!


Esse rio é minha rua!
Esse rio é minha rua,
minha e tua mururé,
piso no peito da lua,
deito no chão da maré.

Pois é, pois é,
eu não sou de igarapé,
quem montou na cobra grande,
não se escancha em puraquê.

Rio abaixo, rio acima,
minha sina cana é,
só em falá da mardita
me alembri de Abaeté.

Me arresponde bôto preto
que te deu esse pixé
foi limo de maresia
ou inhaca de mulhé.

( Paulo André e Ruy Barata )

Paranatinga





In Memoriam ao poeta santareno
Rui Barata.

Olhar mocorongo
Entre versos amazônicos.
Essência intelectual da boemia
Deste poeta santareno.
Militante das palavras.
Perseguido pelos fardados opressores
Em seu canto paranatinga
Presença viva
Descansa no rio de palavras infinitas.

Soure






Ao amigo marajoara,
Miguel Evangelista Miranda da Cruz.

Atravessando a baía do Marajó
Em Soure, te poetizei
Ás margens do rio Paracauari
Do lado esquerdo, separando de Salvaterra
Admirei-te, terra sedutora
Ao ver o farol, do mata-fome.
Encantei-me.
Cidade marajoara
Pérola desta ilha
Raízes maruanazes.
Suas lindas praias
Surpreende na vila do pesqueiro
Tomando açaí com gurijuba,
Com um bom Araruna,
Buscando no mangue
O lado selvagem.
Ao sabor do queijo regional
Búfalos correndo neste extenso campo verde
Onde o vaqueiro domina o diabo preto
De olhos vermelhos.
Lindas caboclas marajoaras
Cavalgando pelas ruas
Desta fascinante, cidade de Soure.

Arraial do pavulagem


Misturando-me na canção popular
Vejo na rua o povo dançando carimbo.
Com chapéu de palha com fitas diversas,
Alegra a cidade num cortejo de alegria
No bar do parque, me abasteço.
Ao som do reco reco, me encantando dos tambores do povo
A cidade de Belém se inspira,num gole de alegria.
Numa caligrafia linda em ritmo de poesia.
O pavulagem contagia nestas ruas da capital coloridas.
Entre as mangueiras centenárias
A bela cultura é admirada.
Recanto da boêmia belenense
O cortejo termina na praça da república
Ali todos se misturam
Dançando nossa cultura paraense
Belém encanta com seu povo e seus ritmos.

Meu amigo poeta papachibé


Ao amigo poeta e compositor
Jorge Campos

No encanto da poesia.
Dos versos de Jorge Campos
Um verdadeiro olhar parauara.
Decifra tuas belezas e encantos
Desta Amazônia boêmia.
Tomando tacacá e lendo poesia
Seu pássaro latino americano
Voa em torno do bairro dos artistas
Onde o mestre se refugia.
Suas composições aliviam a alma, cabocla.
Do poeta desta Amazônia.
Com os sonhos do Araguaia.

Jorge Campos é poeta, contista, compositor e artista plástico. Lançou os livros de poesia: Ilhas (2001) e O Pássaro latino-americano (2002).