22.2.17

PESQUISANDO, VIVENDO E APRENDENDO

MOMENTOS DE MINHA VIDA

HISTORIA SINDICAL DE GURUPÁ

UM BREVE RELATO DA LUTA SOCIAL EM GURUPÁ Em 1971 iniciou-se a formação das comunidades Eclesiais de BASE com a chegada do Pe. Giulio Luppi na Paróquia de Santo Antonio de Gurupá. No ano de 1974, iniciaram-se as Semanas Catequéticas e os Tríduos. E em 1975 a Paroquia que sempre era dirigida por padres criou uma organização que foi o Conselho Paroquial, apartir dai as decisões maiores eram tomadas por este Conselho. Em 1976 os catequistas que demonstraram maior desempenho no trabalho de organização na comunidade, começaram a participar dos encontros de Boa Nova em Santarém, onde além de estudarem a Bíblia trocavam experiências com outras pessoas, onde o movimento social era mais avançado, e assim começaram a criar uma nova mentalidade, em que os pobres também podiam participar da vida política e de dirigir suas organizações. Em 1981 a CPT realiza um 1° encontros com os lavradores para estudar os direitos de posse que os chamados fregueses tinham, com base em uma lei de 1964 (Estatuto da Terra). Neste mesmo ano foi publicado um jornalzinho da Prelazia do Xingu denominado o Bico, que continha as informações das lutas sociais de toda a Prelazia, e ajudava a fortalecer a própria luta em Gurupá, nesta época os patrões da borracha que tinham se transformado em patrões da madeira, participavam normalmente das celebrações ajudavam a construir as capelas, com o objetivo de serem eles os dirigentes das Comunidades de Base. Em 1982 os trabalhadores rurais pela primeira vez apresentaram uma chapa de oposição para concorrerem às eleições do sindicato, que era dirigido por políticos que governavam o município, mas a pouca experiência e com pouco conhecimento que tinham da legislação sindical, foram facilmente enrolados pelo então presidente do Sindicato perdendo assim para a chapa que ara encabeçada pela situação. Neste mesmo ano também, o Partido dos Trabalhadores apresentou seus candidatos aos cargos de vereadores e a prefeito, e conseguiram que seu candidato fosse o mais votado, perderam as eleições porque a lei permitia que um partido apresentasse vários candidatos e os votos da legenda fossem contados no sentido de sub-legenda, mas conseguiram eleger dois vereadores, o que foi um caso inédito, os dois únicos vereadores deste partido no Estado do Pará. Em 1983, inicia-se em Gurupá uma eclosão de conflitos de terra envolvendo os trabalhadores rurais. Os velhos patrões da borracha conseguiram viver harmoniosamente com seus chamados fregueses por vários anos no sistema de aviamento, que foi o ciclo da borracha e parte do ciclo da extração da madeira em toras. Quando chegou a onda de extração do palmito eles já estavam bastante descapitalizados, a inflação começava a ser conhecida como uma coisa que inviabilizava totalmente o sistema de aviamento, portanto manter a freguesia já não era mais um negócio lucrativo, o que então parecia lucrativo era vender palmito para as industrias de conserva que começavam a se instalar no município, os grandes açaizais que tinha nas terras ocupadas pelos então fregueses foram extraídos pelos peões das fábricas por ordem dos patrões, isso fez com que os trabalhadores rurais se alertassem percebendo que iriam ficar sem o precioso alimento que é o açaí. Houve enfrentamentos, prisões processos na justiça, e aos poucos os ditos proprietários de terra foram se desmascarando de que na verdade eles não tinham a propriedade da terra e os fregueses passaram a se sentir donos das terras, este estágio de luta pela posse da terra se estendeu por vários anos, e os patrões que antes participavam das celebrações dos cultos religioso e até dirigiam algumas comunidades já não se sentiam mais a vontade de estar junto com este povo, portanto passavam a acusá-lo de subversivos, e não era de se estranhar as lideranças passarem a ser constantemente vigiados por agentes da polícia federal. O questionável é que alguns trabalhadores destes conseguiram um alto conhecimento da lei, que tratava dos direitos de posse e chegaram até a ser chamados pelo poder judiciário para darem informações a respeito do assunto. Em 1984 a discussão sobre a importância dos trabalhadores conquistarem o seu sindicato como uma ferramenta de luta se expandiu em várias comunidades e em 1985 um grupo de trabalhadores iniciou a construção de uma estratégia para se conquistar o sindicato. Com a volta do ex-seminarista Manoel do Carmo à Gurupá, trazendo a experiência desenvolvida pelo movimento sindical de Santarém formou-se uma coordenação de oposição sindical, que elaborou um plano de trabalho e de estratégias para serem cumpridas, que foram associar o maior número possível de trabalhadores, criar delegacias sindicais nas comunidades, obter da sede o máximo de informações, isso requeria que alguns delegados sindicais se tornassem amigos e pessoas de confiança do presidente do sindicato, e conhecer tudo sobre a legislação sindical. Em 1986 foi o ano em que o movimento social organizado mostrou sua força, a estratégia e o plano de trabalho estava sendo cumprida, a oposição forma sua chapa que com o nome de “unidos venceremos” e registraram em tempo hábil, conforme determinava a legislação sindical. Cerca de um mês antes da eleição sindical a oposição tendo tomado conhecimento de várias irregularidades na condução do processo, propôs a então diretoria que se formasse uma Comissão Paritária para dirigir o processo de eleição da nova diretoria. Não sendo aceita a proposta da oposição, os trabalhadores rurais acamparam em frente sua sede e encaminharam denúncia das irregularidades encontradas à Delegacia Regional do Trabalho e somente após 54 dias de acampamento o Ministério do Trabalho nomeou uma comissão provisória que dirigiu o processo eleitoral, sendo que pela primeira vez foi eleita uma diretoria realmente composta por trabalhadores rurais. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Gurupá, sob o controle dos trabalhadores rurais, levantou três bandeiras de luta: SAÚDE, TERRA e PRODUÇÃO, três palavras que resumiam os seus maiores objetivos. A luta pela posse da terra foi semeando o interesse pela reforma agrária proposta pelos trabalhadores brasileiros. Nesta empreitada se deparam com os grandes entraves do Poder Judiciário local, representado pela juíza da Comarca, que protegia os interesses dos patrões; do Poder Executivo, o qual era chefiado pela prefeita Cecília Palheta, que pagava a polícia para vigiar os trabalhadores, acusando-os de subversivos, e que acobertava e defendia os interesses dos latifundiários; além de tudo isso, a falta de vontade e incompetência dos Órgãos Públicos, impedia a regularização das terras do trabalhador rural. Conseguiram apenas intimidar os latifundiários do município. Na luta pela saúde, exigiram melhoria no atendimento médico- hospitalar e a instalação de postos de saúde no interior do município. Os resultados foram altamente positivos, com a contratação de médicos para o hospital e a construção de mais de dez postos de saúde nas comunidades rurais. Na luta pela produção, o objetivo era melhorar os preços dos produtos da região, ter assistência técnica e condições para o aumento da produção. As conquistas nesse campo foram mínimas. Algumas experiências deram certo: as cantinas ou revendas organizadas nas comunidades. Outra ação importante neste período foi a organização do Sindicato: foi organizada a documentação da Entidade e criaram-se mais de 20 Delegacias Sindicais, associaram-se mais de 700 trabalhadores, implantamos a democracia e liberdade sindical à luz dos princípios da Central Única dos Trabalhadores - CUT. Em setembro de 1989 realizou-se o Seminário “O TRABALHADOR RURAL DE GURUPÁ EM BUSCA DE ALTERNATIVAS”. As conclusões da pesquisa sócio-econômica realizada com o auxílio das lideranças sindicais e comunitárias, possibilitaram as condições para que no seminário, fossem definidos os rumos da nossa luta por melhores condições de vida e trabalho (A CARTA DE GURUPÁ). Com base nas decisões tomadas no seminário, foi elaborado um Projeto, o qual apontava caminhos para melhorias econômicas para a categoria, no campo da agricultura, da atividade extrativa e na capacitação dos trabalhadores contra a exploração capitalista e na defesa dos recursos naturais. Foi um grande passo no aperfeiçoamento das bandeiras de luta que os trabalhadores levantaram no início da sua organização sindical. Em abril de 1990 foi realizado o 1° Congresso do Sindicato, onde foi aprovado um novo Estatuto, foram definidas as ações para os três anos seguintes. O 1° Congresso e o Seminário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Gurupá, marcaram a 2° fase do movimento sindical: não deixando de ser oposição à miséria, à exploração, às políticas econômicas do governo, à corrupção, a falta de participação dos trabalhadores na distribuição de renda e nas decisões, enfim, tudo aquilo que é contra a construção de uma sociedade justa e fraterna. Mas os trabalhadores rurais não queriam ser simplesmente oposição. Era necessário PROPOR e LUTAR para que as propostas de mudanças se tornassem realidade. Nesta fase conseguiram o projeto BEM-TE-VI, que foi aprovado pela Comunidade Européia no início de 1992. No geral, a implantação e administração do projeto BEM-TE-VI apresentou muitos sucessos, entretanto, diversos problemas foram detectados. A concepção prepositiva e de buscas de melhorias econômicas não podia se limitar à administração de um projeto econômico de curto alcance para o conjunto dos associados do Sindicato. Faltou conciliar a implantação e o funcionamento do projeto Bem-Te-Vi, com as lutas mais amplas, próprias de um Sindicato Cutista, além do que as atividades administrativas e operacionais do projeto absorviam quase todo o tempo dos companheiros Dirigentes Sindicais, que estavam na direção do Sindicato. Por outro lado as novas exigências burocráticas e contábeis frente aos poucos conhecimentos dos Dirigentes Sindicais acarretaram grandes dificuldades e entraves. Entretanto apesar dos erros, o Projeto Bem-Te-Vi proporcionou um grande aprendizado, sendo um exemplo de ação concreta do Sindicato na busca de melhorias econômicas para os associados. O acompanhamento técnico na implementação e administração das casas de farinha, do manejo de açaizais, os equipamentos do Projeto, como voadeira barcos e outros foram e estão sendo indispensáveis para o Sindicato se fazer mais presente junto aos associados na execução de suas atividades. No final de l992 se viveu um outro momento importante da luta dos trabalhadores. Os trabalhadores rurais participaram da Campanha Eleitoral e elegeram um trabalhador rural para prefeito do município. Instalou-se em Gurupá, um momento favorável para o avanço da luta sindical. Era preciso mais do que nunca fortalecer as organizações, para se poder exigir dos Governos Municipal, Estadual e Federal, sempre de forma organizada e com autonomia, as melhorias que necessitavam. O governo local teve muitos limites; algumas lideranças sentiram-se Governo e não tinham mais a quem cobrar. Mas o Apoio recebido da Administração Municipal foi fundamental para o avanço das lutas e conquistas como: apoio com assistência técnica aos trabalhadores rurais, alfabetização de adultos, qualificação dos professores, tudo isso marcou profundamente o povo gurupaense. Em Maio de 1993 foi realizado o 2° Congresso do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Gurupá, com o Sindicato que, apesar das dificuldades antes referidas, passava a ser a maior referência de luta organizada, tanto para os trabalhadores rurais quanto para a sociedade gurupaense. Com 944 sócios quites, com 40 delegacias sindicais relativamente organizadas, com o Projeto Bem-Te-Vi funcionando, com a APROSEM, que já tinha uma máquina de pilar arroz e um barco, a Prefeitura Municipal sendo dirigida por um trabalhador rural, o grande desafio para todos, era ter a capacidade de SABER ADMINISTRAR AS CONQUISTAS, COM TRANSPARÊNCIA E HONESTIDADE, AVANÇAR NA LUTA POR “CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO”, NA BUSCA CONSTANTE PELA TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE. A diretoria eleita elaborou um plano de trabalho, denominado “PROJETO LUTA PELA VIDA” que definiu as seguintes linhas de trabalho: Plano de produção agrícola e extrativa; Plano de manejo florestal, de transformação e de comercialização dos produtos e Plano de financiamento bancário, regularização fundiária e de gestão das conquistas. Perseguindo estes planos foi feito um detalhamento e uma ampla discussão em todas as delegacias sindicais; foram aprofundadas as propostas e definidas as prioridades. A discussão refletia sobre o presente e o futuro da vida no campo “O QUE SERÁ MELHOR”? Pela primeira vez, do “GRITO DA TERRA BRASIL” com mais de sessenta companheiros, abrindo horizontes para participação em outros movimentos nacionais, o que se repetiu nos anos seguintes, com a massiva participação de Gurupá nos Gritos, despertando nos trabalhadores a importância de buscar o financiamento do FNO-Especial. Foram criadas e organizadas 10 associações, que mesmo não estando bem organizadas e amadurecidas, foram cadastradas no BASA. Ao mesmo tempo, cadastraram-se 230 pequenos produtores, dos quais, 188 tiveram os projetos aprovados e liberados, obtendo um financiamento superior a um milhão e duzentos mil reais. Desta forma, a implementação das associações foi um passo muito significativo rumo às conquistas pleiteadas. As atividades programadas para o projeto Bem-Te-Vi foram continuadas; mesmo que a experiência de comercialização de peixe não tenha dado lucros coletivos, sem dúvida nenhuma os pescadores foram beneficiados, tanto financeiramente como no conhecimento da atividade pesqueira. A fábrica de palmito do Rio Marajoí foi concluída, apresentando uma nova perspectiva de transformação e comercialização da conserva de palmito, com a prática do manejo auto-sustentável. Iniciou-se a luta pela regularização fundiária no nosso município, fazendo o histórico de posse das terras de parte dos associados; negociou-se com o ITERPA e a Delegacia de Patrimônio da União (DPU) a regularização fundiária da posse de 90 famílias, abrindo assim grandes perspectivas para atingir um dos principais objetivos que é a regularização das terras de todos os associados do Sindicato. Iniciou-se também um processo de reorganização interna do Sindicato, que sem dúvida nenhuma, proporcionará a curto e médio prazos, uma melhor funcionalidade no atendimento aos associados e proporcionará aos diretores, maior agilidade e eficiência no desempenho das suas tarefas. Com o desempenho positivo das atividades e lutas desenvolvidas pelo movimento sindical em Gurupá, o sindicato, bem como as experiências, passam a ser conhecidos por várias entidades do Brasil e do mundo. Por causa deste currículum sindical apresentado por nosso Sindicato, é que a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) e a ICCO (uma entidade holandesa) pretendem implementar em Gurupá um projeto-piloto de desenvolvimento municipal sustentável, com prática da educação ambiental e com o apoio ao processo de regularização fundiária, já iniciado pelo sindicato. Ainda está em processo de negociação este projeto onde o Sindicato será parceiro ativo e primordial nesta empreitada. Pode-se afirmar, finalmente, que o movimento sindical em Gurupá, passa a viver uma 3° fase da sua história e que exige e exigirá dos dirigentes sindicais maior conhecimento das políticas públicas e das lutas do movimento sindical brasileiro, bem como maior organização e capacidade para encaminhar as tarefas e atividades da luta e saber administrar as suas conquistas. Ao longo desses anos as dificuldades foram imensas, mas a vontade de vencê-las foi muito maior trazendo assim grandes conquistas. Fonte: Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Gurupá
Estreito do rio Navegadores em outros tempos passam por rios cheios de esperança... Exploradores europeus passam com suas naus atrás de terra nova Um povo ali já existia, guerreiros tupinambás. Um costume ali já tinha um grupo de etnia indígena, velhos do tapara, que gritam desde vilarinho do monte é aldeia mariocay. Seus corpos marcados pelo tempo de guerras em iguaru pabá. Olhos das gerações, trocados com colares de pedra. Entre holandeses e portugueses, o forte construído. Ainda visto em seu por do sol Magnitude de presença Olhar indígena, sem esperança. Traça novas identidades O certo que somos tupis. Deste rio que passamos remando Hoje se passa de catraia.
O sonho Um grupo de trabalhadores rurais Uniram-se e se organizaram Era uma longa caminhada Também estava decidida a luta Sem foice e nem martelo Mais frente a frente com as imposições Dos patrões. Segue-se a caminhada dos 40 Em 86 vence a classe trabalhadora Vitoria do povo Acampado e com um único objetivo. Vence a união Os pelegos correndo O povo invadindo O sonho se transforma em realidade.
A terra é de todos Quando imaginamos que os patrões faziam seu aviamento a custa de um sistema econômico opressor e injusto... Os trabalhadores rurais passavam o dia em seus roçados e vendiam o fruto do seu trabalho a troco de vale. Os comerciantes que se diziam donos de grandes lotes de terra, colocavam seu preço nas mercadorias e aumentavam o quanto podiam, nunca os trabalhadores pagavam sua divida. Primeiro foi as sementes de ucuuba, depois palmito e por ultimo as toras de madeira. Passados os anos esses trabalhadores unidos se rebelaram e se organizaram Não teve sangue na luta mais teve luta no dia a dia. Os patrões se acabaram, as grandes empresas madeireiras faliram, as casas de comercio e seu sistema hoje está abandonada pelo tempo. Esses nobres trabalhadores tomaram dos pelegos o sindicato. Fizeram dois vereadores legítimos da classe trabalhadora. Com os anos fizeram representantes no legislativo, combatentes a serviço da luta. Lutaram e através de um trabalhador rural chegou ao comando do poder executivo municipal. A luta se concretizou e o povo venceu e a terra hoje é te todos.
Os gritos silenciosos de um povo Quando as matas se fecham, surge no lugar uma voz que tenta gritar, um povo que merece viver, anos de tradição levados pela obsessão Aqueles que trouxeram a desenvolvimento, Comprado pelo escambo tradicional; Palavras enganadas ao povo indígena, um grito ecoou nas florestas deste imenso Xingu. Cala-se a voz, é imposto um muro de concreto. É visto de longe um belo monte de mentiras Desenvolvimento a custa de exploração Mais uma vez nos brancos civilizados colocamos em risco etnias indígenas. Para que tanta troca de favores, se o certo é que nem sabemos se vai dar luz a todos.... A seca do Xingu, impactos ambientais e tudo por apenas....luz. Se perceber que um dia podemos sofrer, paralisa este poeta de escrever. A verdade é dita, certa e imposta. O sacerdote luta, o trabalhador contorce ferros no belo monte, pescadores tentam trazer do rio seu sustento e acaba indo para estatística do êxodo urbano. Grita-se os índios, luta pela intoxicação das centenas de cimento, criando seu próprio departamento. Fala-se de desenvolvimento, só vejo o lamentável enriquecimento das empreiteiras que lavam o rio Xingu.

GILVANDRO TORRES, AMIGOS EM GURUPÁ É PRA SEMPRE.