Forte de Santo Antônio de Gurupá Das muralhas do forte, visto do alto do rochedo. O canal de Gurupá se torna uma figura absoluta Primeiramente pelos holandeses e depois pelos portugueses Que se renova a cada Maré e cada batalha Surpreendem todos, que te admiram. Não só pela sua história, mas pelas suas águas profundas. Vira referência na vida dos ribeirinhos Sua essência não se silencia, Com sua beleza incomensurável De esse pôr do sol. Nas margens do Amazonas Em torno da histórica fortaleza Canhões apontando para o horizonte Admiro-te belíssimo. Forte que originou a cidade de Gurupá.

Os rastros da exploração ilegal no município de Gurupá causaram destruição dos seringais na Ilha Grande de Gurupá. A consequência foi avassaladora. Latifundiários e outros posseiros extraíam madeira e palmito, sem consciência ambiental. Nesse contexto, o povo ribeirinho tomou conhecimento dos seus direitos, ao se organizar e perceber que a mata em pé dá mais lucro do que derrubada. A Ilha Grande de Gurupá tem um grande tesouro em sua floresta: a vazão fluvial constante e a entrada e saída de água das marés. Uma floresta com predominância de palmeiras de açaí e buriti, sendo aproveitadas desde as folhas até a semente. São várias espécies de árvores de grande valor comercial como Sumaúma, Ucuuba, Andiroba, Virola e Macacaúba. Os ribeirinhos moram na zona rural às proximidades dos rios, sobrevivendo da pesca artesanal, caça e agro extrativismo. Esta vivência ribeirinha transformada em poesia tem como objetivo conhecer e compreender o povo amazônico.

A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las. Santo Agostinho

Forte de Santo Antônio de Gurupá Das muralhas do forte, visto do alto do rochedo. O canal de Gurupá se torna uma figura absoluta Primeiramente pelos holandeses e depois pelos portugueses Que se renova a cada Maré e cada batalha Surpreendem todos, que te admiram. Não só pela sua história, mas pelas suas águas profundas Vira referência na vida dos ribeirinhos Sua essência não se silencia, Com sua beleza incomensurável De esse pôr do sol. Nas margens do Amazonas Em torno da histórica fortaleza Canhões apontando para o horizonte Admiro-te belíssimo. Forte que originou a cidade de Gurupá.

Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência. (Santo Agostinho)

Olhar amazônico Tão livre, como o vento. Tão natural Quanto o tempo Que passa e nunca para. No trapiche municipal de Gurupá. Rios que se transformam em rua. Um vai e vem de embarcações. Cada imagem vira poesia, no cotidiano de Gurupá. As pessoas chegando bem cedinho, Os barcos cruzando a rio mar Tão vagaroso, sem pressa. Que as águas vão cortando sua frente, Nem fazem maresias Neste imenso rio de sonhos. Olhando da hidroviária seus personagens urbanos autor; GILVANDRO TORRES

O apanhador de açaí O apanhador de açaí retira seu fruto com a peconha1 atada a seus pés descalços, desbulhando cada cacho no meio da mata de várzea, o caboclo prepara o porronca2 para espantar os mosquitos, uma dose de aguardente para esquentar, o dia tão duro, o sorriso constatando uma boa safra, manejo bem planejado embarca na canoa, retirando água com a cuia, terçado rabo de galo afiado, vai para sua casa, vender para os atravessadores por um preço abaixo da média, troca por rancho, óleo diesel para a lamparina, pilha para o rádio velho, embalando em sua rede... amanhã é outro dia. Em Gurupá, os apreciadores do vinho degustam sabores do ouro ribeirinho, as embarcações chegam de madrugada na hidroviária municipal onde desembarcam vários paneiros cheios de caroços de açaí, rumo aos pontos das bandeiras vermelhas da zona urbana, o litro do vinho de açaí vendido tão caro, que os gurupaenses esquecem o seu gosto tão Gurupaense. AUTOR: GILVANDRO TORRES

UM POUCO DE MINHA VIDA ATE MEUS 38 ANOS

GILVANDRO DOS SANTOS TORRES, nascido no rio Mararú no município de Gurupá, Estado do Pará, em 14 de março de 1980. É filho de Henry Wanderlan Diamantino Torres e Maria Neuza Froes dos Santos (In memórian) foi adotado em um lar Católico em Belém, com três anos de idade por sua avó paterna Profª Palmira Diamantino Torres (In memórian), Odaleia Torres, Odazilma Torres e Sandra Alves. É pai de Gilvannia Torres e Arthur Diamantino Torres e Convivente com a funcionária Pública Técnica de Enfermagem Nilda Diamantino. Ex-aluno Afonseano, onde estudou na escola de 1º grau Santo Afonso no bairro do Telegrafo em Belém-PA, o ensino primário e ginasial (1987-1994) e obteve uma formação humana, religiosa, de respeito ao próximo e de ética. É Católico e devoto de Santo Afonso Maria de Ligório. Participou do movimento estudantil secundarista em Belém na década de 90, pela União Paraense dos Estudantes Secundaristas. Aprofundo-se ao ler mais de 200 livros antes dos 18 anos de idade na biblioteca UEPA, tendo sido influenciado pelo livro: “Fidel e a religião” de Frei Betto. Foi aluno do renomado artista paraense Antonio Segtowich (In memorian) na Fundação Cultural Curro Velho, onde participou dos Cursos de Teatro e Pintura e praticou Karatê pela Academia de Karatê do Telegrafo. Aos 16 anos militou na vitoriosa campanha de Edmilson Rodrigues na época pelo PT a Prefeito de Belém (1997-2000), encorajado principalmente pelo ativista político Profº Babá, hoje no PSOL ingressa na militância PT, simpatizante da Convergência Socialista, nessa época conseguiu embasamento para caracterizar sua ideologia politica e formar uma estrutura consolidada em aspectos que o levava a conquistar os seus objetivos. Participou dos manifestos contra o desastroso Governo de Almir Gabriel (1995-1998) e suas políticas neoliberais, contra ALCA, FMI, neoliberalismo e as políticas de Imperialismo norte americano na America latina e dos atos de protestos contra a privatização da Vale do rio doce e da CELPA e da impunidade dos assassinos dos 19 sem terras em Eldorado dos Carajás e contra o aumento da meia passagem dos estudantes. Eleito Conselheiro Escolar da EEEM Magalhães Barata e foi homenageado com uma medalha de Honra ao Mérito pelos relevantes serviços prestados a escola, concluindo o Ensino Médio na mesma instituição. Aos 18 anos viajou e conheceu todo o Estado do Amapá, e morou na cidade de Santana, trabalhando numa distribuidora e fazendo entrega de mercadorias nas cidades do Estado do Amapá até a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, fez longas reflexões humanitárias. Aos 22 anos participou do processo político ao Coordenar à campanha a reeleição Dr. Alexandre Torrinha a Deputado Estadual e na militância da eleição de Lula a Presidente da Republica em 2002 na cidade de Macapá. Retorna para Belém onde foi Feirante Sindicalizado na feira do Telégrafo e funcionário do Ex Governador do Pará Carlos Santos. Trabalhou no Palácio da Cabanagem exercendo o cargo de Assessor Parlamentar da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Pará na Gestão do Engº Domingos Juvenil, participando ativamente da Coordenação de sua campanha a Governo do Estado do Pará, obtendo 380 mil votos, ficando em 3º lugar em 2010. Posteriormente desempenhou o cargo de Secretário Parlamentar para vários Deputados Estaduais no Parlamento Estadual, entre eles Ozório Juvenil, Chicão e Airton Faleiro. Na gestão do Raimundo Nogueira (PT) como Prefeito de Gurupá ( 2013-2016), exerceu diversos cargos como: Secretário do Gabinete da Promotoria de Justiça de Gurupá (2013-2014), Chefe do Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Gurupá(2015), Secretário do Gabinete do Prefeito(2016), Presidente da Comissão Administrativa Disciplinar(2016) e Conselheiro Municipal de Assistência Social, Meio Ambiente e do FUNDEB(2015-2016). Também é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) no Diretório Municipal de Gurupá. Em 2016 participou da Coordenação da campanha Bené Gama (PT), a Prefeito de Gurupá, obtendo 5.000 votos e ficando em 2º lugar no pleito municipal eleitoral. Em 2017 prestou por dois meses Assessoria Técnica na Secretaria Municipal de Integração Social em Altamira e concluiu o curso de Gestão Cultural promovido pela Pro Reitoria de Extensão da UFPA no município de Brasil Novo. Retorna para Gurupá em Maio de 2017 para exercer o cargo de Assessor Parlamentar dos Vereadores do Partido dos Trabalhadores. Foi eleito para os cargos de Secretário Executivo ASMUDEACS (2017-2018), Conselheiro Comunitário de Segurança Pública (2018); Membro da Pastoral da Terra de Gurupá (2018) e Membro da Comunidade Nsa Sª de Fátima, onde exerceu a função de Tesoureiro na festividade (2018). Colaborando com os movimentos sociais, em 2017 recebeu o Diploma de Honra ao Mérito pelo SINTEPP Gurupá, pelo engajamento nas políticas públicas da classe. Autor do Blog: Projeto Virtual Cultural de Gurupá, tendo mais de vinte seis mil acessos pela rede mundial, sempre foi muito solicitado não só pelos alunos, mas também por Professores do município para palestras e outros eventos, que dissessem a respeito sobre a história de Gurupá. Após uma pesquisa de sete anos no município de Gurupá, escreveu o livro: Gurupá a luta e a história de um povo, uma conquista portuguesa. Membro da Instituição Rotary Club Internacional Noroeste Belém 4720 é orientado a conduzir sua participação na sociedade com ideais de igualdade solidariedade e fraternidade. É Acadêmico em Historia pela Universidade Estácio de Sá. Continua na militância no Partido dos Trabalhadores, defini-se como militante social em busca do bem comum para todos.

“Citando um grande poeta latino-americano Eduardo Galeano. Ao falar sobre o sentido da nossa luta e para que serve a utopia respondeu: “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”

Se quiserem ser verdadeiros militantes sejam sinceros consigo mesmo, preocupado com a próximo e a possibilidade de mudar o mundo de outra maneira sem agressão, sem violência, que só se perde tempo e só serve para posta fotos nas redes sociais do antigo Orkut, aprender que o verdadeiro militante é aquele que esta presente nos bastidores políticos, nos centro comunitários, ao lado do povo, leiam e realizem projetos sociais em sua comunidade, enriqueça sua biografia de militante. A vida sempre me colocou em situações em que podia fugir, ou enfrento ou recuo, mais a segunda opção sempre é descartada. Em uma época em que os gabinetes eram confortáveis, os cafezinhos servidos a toda hora, os olhares curiosos, se rasgam elogios entre parlamentares quando estava nos bastidores a votação do PCCR da ALEPA, tenho convicção que o Presidente do Parlamento estava engajado para aprova e melhorar a vida do servido público daquela instituição legislativa. Foi uma grande articulação e apoio da ASALP ( Associação dos servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Pará), só a luta muda vida e só é possível melhorar nossos salários reivindicando as nossas propostas de reajuste salarial com greves e manifestações que produzam impacto como do tipo aquela que atrai os veículos de comunicação. Como dizia Zun Tzu no livro arte da guerra: a invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitoria no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca mostra que ela é abundante.

O TEMPO DE PLANTAR E ADUBAR É AGORA. OS TRATOS CULTURAIS E A COLHETA DEVEM CONTINUAR SEMPRE. Somos nos os trabalhadores da colheita ( Lucas 10,1-2), QUE DEUS NOS AJUDE NESTA LAVOURA!

NESSES ANOS DE PESQUISAS EM GURUPÁ ONDE ESCREVO UM LIVRO ESTAS IMAGENS FALAM TODO AMOR QUE SINTO POR ESSA CIDADE DE GURUPÁ