19.6.16

BELEZAS DE GURUPÁ PONTE DO BACA

PARTICIPAÇÕES NA RADIO COMUNITÁRIA DE GURUPÁ

VISITA DO REPRESENTANTE DO CONSULADO DE PORTUGAL NA CIDADE DE GURUPÁ

PARTICIPANDO COMO CONSELHEIRO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

O sonho Um grupo de trabalhadores rurais Uniram-se e se organizaram Era uma longa caminhada Também estava decidida a luta Sem foice e nem martelo Mais frente a frente com as imposições Dos patrões. Segue-se a caminhada dos 40 Em 86 vence a classe trabalhadora Vitoria do povo Acampado e com um único objetivo. Vence a união Os pelegos correndo O povo invadindo O sonho se transforma em realidade.

O sonho Um grupo de trabalhadores rurais Uniram-se e se organizaram Era uma longa caminhada Também estava decidida a luta Sem foice e nem martelo Mais frente a frente com as imposições Dos patrões. Segue-se a caminhada dos 40 Em 86 vence a classe trabalhadora Vitoria do povo Acampado e com um único objetivo. Vence a união Os pelegos correndo O povo invadindo O sonho se transforma em realidade.

A terra é de todos Quando imaginamos que os patrões faziam seu aviamento a custa de um sistema econômico opressor e injusto... Os trabalhadores rurais passavam o dia em seus roçados e vendiam o fruto do seu trabalho a troco de vale. Os comerciantes que se diziam donos de grandes lotes de terra, colocavam seu preço nas mercadorias e aumentavam o quanto podiam, nunca os trabalhadores pagavam sua divida. Primeiro foi as sementes de ucuuba, depois palmito e por ultimo as toras de madeira. Passados os anos esses trabalhadores unidos se rebelaram e se organizaram Não teve sangue na luta mais teve luta no dia a dia. Os patrões se acabaram, as grandes empresas madeireiras faliram, as casas de comercio e seu sistema hoje está abandonada pelo tempo. Esses nobres trabalhadores tomaram dos pelegos o sindicato. Fizeram dois vereadores legítimos da classe trabalhadora. Com os anos fizeram representantes no legislativo, combatentes a serviço da luta. Lutaram e através de um trabalhador rural chegou ao comando do poder executivo municipal. A luta se concretizou e o povo venceu e a terra hoje é te todos.

Os gritos silenciosos de um povo Quando as matas se fecham, surge no lugar uma voz que tenta gritar, um povo que merece viver, anos de tradição levados pela obsessão Aqueles que trouxeram a desenvolvimento, Comprado pelo escambo tradicional; Palavras enganadas ao povo indígena, um grito ecoou nas florestas deste imenso Xingu. Cala-se a voz, é imposto um muro de concreto. É visto de longe um belo monte de mentiras Desenvolvimento a custa de exploração Mais uma vez nos brancos civilizados colocamos em risco etnias indígenas. Para que tanta troca de favores, se o certo é que nem sabemos se vai dar luz a todos.... A seca do Xingu, impactos ambientais e tudo por apenas....luz. Se perceber que um dia podemos sofrer, paralisa este poeta de escrever. A verdade é dita, certa e imposta. O sacerdote luta, o trabalhador contorce ferros no belo monte, pescadores tentam trazer do rio seu sustento e acaba indo para estatística do êxodo urbano. Grita-se os índios, luta pela intoxicação das centenas de cimento, criando seu próprio departamento. Fala-se de desenvolvimento, só vejo o lamentável enriquecimento das empreiteiras que lavam o rio Xingu.