7.2.16

A vida do seringueiro rio moju Entre as 04 horas da manha ou 05 horas da manhã os seringueiros saiam para coletar o látex, obedeciam ao sistema injusto do aviamento de mercadorias a credito, com preços altos. O patrão cedia ao seringueiro mantimentos e material de trabalho como botas, terçado, querosene e tabaco, e o seringueiro pagaria a divida com a produção de borracha, o preço das mercadorias era injusto e nunca o seringueiro conseguia pagar sua divida. Depois de retirar o látex da árvore peneira o liquido tirando as impurezas e adicionando o agente vulcanizador é levado ao fogo por uma hora. O látex era adicionado ainda na mata com água de cinza, um conservante natural que impede a coagulação. Podemos citar o Coronel Boaventura morador do rio Moju, ele era do estado do Ceará, da cidade de Canindé veio trabalhar no corte da seringa, comprando um seringal na localidade de Santo Antônio do Machado, eram 13 estradas em sociedade; Foi para o rio Moju, montando um barracão onde o todo poderoso da época Coronel José Júlio comprou o seringal e manteve o Coronel Boaventura no local, chegando a tirar 1.000 quilos por semana, trabalhando com 30 fregueses. O contraste existente entre os modos de vida revelados seja na suntuosa construção do casarão, em comparação a simples morada do seringueiro, até a forma de comercio desigual e combinada imposta aos seringueiros da época pelo patrão coronel seringalista. Era um cenário estabelecido por dois lideres políticos que se intitulavam donos de vários seringais, eram os senhores José Júlio de Andrade do Jari e o senhor José Porphirio de Miranda Jr. Do Xingu, que alcançaram cargos expressivos na politica, chegando ao Senado Estadual.

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