22.2.17

RASCUNHO: LIVRO QUE ESTOU ESCREVENDO: SEM MEIAS PALAVRAS

APRESENTAÇÃO Lealdade e amizade são valores altos num mundo paralelo com leis e sangue. A mente de dois adolescentes vivendo entre o bem e o mal, num código rígido das gangues de rua, onde as cenas de violência usando drogas e sexos na rua são comuns e eles vivem até o limite de suas ousadias juvenis. Na adolescência o gênio rebelde se manifestou entre as loucuras da idade e muita piração e rock na cabeça, essa história se passa na década de 90, eram jovens vivendo uma adolescência regada a doses exóticas, tantas ideias e sem a menor ideia do que fazer com elas. Eles se perdiam entre faces humanas e longas reflexões baseada em longos baseados e curiosidades, onde a felicidade era uma droga passageira que precisavam sentir, os muros eram altos e esses jovens precisavam escalar pichar e pular com os olhos fechados. O que restava era beber tudo que a porra da vida oferecia. Era uma bomba relógio preste a explodi aos 13 anos o Japona foi julgado pela direção da escola de padres do bairro dos artistas, como: “mente mafiosa”. Após subornar o filho da professora de matemática para adulterar a nota dele, ele colocou certa quantidade de dinheiro para o garoto que não teve com recusar. O engraçado que o Japona estudou o garoto e sua fraqueza: fliperama. Logo se aproximou dele e ofereceu sua amizade jogando bola com os garotos da escola, ao qual o garoto não era acostumado por ser considerado filho da professora, depois de uma semana ofereceu o suborno, mais o garoto passou a gastar o dinheiro e mãe percebeu fato da quantia ser alta, pois Japona havia roubado do tio o dinheiro, logo a professora falou para a direção e logo a mãe do Wagner veio para assinar um termo de responsabilidade para ele não ser expulso, aquela rígida instituição escolar nunca mais seria a mesma depois que o Japona passou por lá,brigas e baderna,liderava as fugas da sala de aula para jogarem bola num terreno baldio perto da escola, mais ele queria mais. Era proibido jogar bola com uniforme da escola na frente do santuário, ele apesar de pegar duas advertências e dois memorando e varias entradas na diretoria, sempre quebrava a regras e jogava aos olhos dos padres ele influência os garotos a apostarem o dinheiro da merenda no jogo de bola, às vezes perdia e outras vezes ganhavam. Japona liderava garotos na sala de aula no fundão, onde sempre era expulso de sala nas aulas de inglês. Sua avó pagava aulas particulares isso era essencial para o Wagner passar no final de ano, mais ele estava viciado no hábito de jogar bola, afinal era um razoável zagueiro, esteve na olimpíada estudantil onde ganhou medalhas. Foi o primeiro a usar calça jeans na escola, onde a regra era usar uniforme tergal, ele guardou na memória muitos amigos dessa época para ele era importante falar dessa fase porque teve que aprender desde cedo o valor da amizade, onde nunca deixou seus amigos serem condenados sozinhos,quando garoto sempre que ia para diretoria com a camisa da escola suada de tanto jogar bola,com uma oratória boa convencia a diretora a não suspenderem os alunos, afinal safava todos e a ele próprio, claro. Às vezes ele seduzia as garotas somente para passar a cola da prova no dia do teste. Adorava beijá-las atrás da igreja e escrever cartinhas para as garotas com mais idade. Nesse mundo entre a rua são Jorge e a escola, num jogo de bola na sua própria rua no cruzeiro, naquela tarde de chuva na rua de barro onde conheceria seu amigo Wagner, aos 14 anos fã da banda Nirvana, usando All Star e camisa preta da banda Ramones, tragaram aquela amizade numa narrativa onde descreve a realidade ácida urbana que viveu num gosto amargo e anestésico da pasta de cocaína, num cenário decadente de bares, misturando ao cheiro da nicotina, onde vendem cerveja e doses de aguardente barata, mesas de plástico com logomarca de cerveja e cigarros falsificados num som do ritmo paraense e mulheres suadas de prazer fazendo streptese no laço, nesse cenário esses jovens conviveriam o melhor exemplo da amizade. Certa vez Japona estava assistindo uma apresentação junina na rua,quando se deparou estava cercado por integrantes de uma gangue,do nada apareceu o Wagner apadrinhou com os caras,engraçado que seriam aliados da mesma facção de garotos de rua,denominada :“Ratos do barulho”.Japona e Wagner se aliaram e nesse tempo quase todos os garotos viraram pichadores e tinham que integrar alguma turma de garotos.Para ter respeito e honra na rua e na escola,amizade e lealdade abririam as portas Para outras facções e essa dupla tinha respeito entre as aliadas a jamais abandonaram o cenário da batalha .Essa era a grande lição que aprenderam juntos: “Sozinho eram derrotados e aliados eram invencíveis.” Invadiam os territórios dos rivais, nesse cenário surgia uma amizade que ousou atravessar o outro lado do asfalto, onde o final é surpreendente! O AUTOR A adolescência é algo incontrolável e um tempo de rebeldia completa, sempre atraia as pessoas com seu profundo olhar, Japona e Wagner se decifravam como uma forma de pensar com liberdade em doses de emoção, entre dias de tempestade e alucinações passageiras. Eles eram parte de uma geração em que seus heróis morreram de overdose ou se suicidaram, eles usam calça jeans e tênis alll stars fizeram parte de uma geração que colocou um mauricinho no poder e de caras pintada colocaram para fora do poder, mesma geração que votou num operário para presidente. Essa geração que sempre respeitou as diferenças e opções, e soube respeitá-las. Wagner e o Japona fizeram reuniões abertas em praças onde beberam muita vodka e fumaram muita maconha, inchando muros da capital e se envolvendo em muitas confusões nesse submundo. Trazem em sua história muitos tragos da erva maldita e reflexões de muitos porres de ideias onde souberam correr o risco, quebrando a banca e blefando às vezes, intensificando a jogada, nesse contexto uns grupos de amigos começaram a forma no bairro, era Neto, Marcelo, Marquinho, Neném, Nelson. Quando percebeu que vivia numa sociedade que estava desmoronando ao qual eles não pertenciam. Desde cedo sabiam de que lados estavam. Wagner e Japona tiveram conquistas amorosas e fatos curiosos, sugou a inocência das garotas que estavam entrando na adolescência entre porres e ruas escuras do bairro faziam das madrugadas arruaças e viviam intensamente aquela fase exalando amizade. Aprenderam a arte de invadir e atacar territórios num universo estimulado por drogas baratas e coragem. Aprenderam juntos a correr da policia, dançar Rossi febre dos anos 90 e namorar as meninas das gangues aliadas, um mundo sedutor onde se misturam com usuários de drogas e garotas curiosas por sexo, entre as palafitas da vila da barca se deparavam com negociantes de tóxicos e prostitutas, nesse cenário a poesia sofre uma influencia perigosa e rebelde. Romper os padrões era necessário para eles se libertarem aos 14 anos Japona já bebia muito e ia mal à escola, fumava escondido na rua e tinha um ar aventureiro e suas brigas familiares eram intensas por suas amizades, Seu amigo Japona também tinha um histórico de rebeldia e problemas com a família, eram típicos adolescentes que se reuniam a noite e bebiam tudo que a porra da vida oferecia em uma idade de muita maconha e aguardente, plena madrugada, garotos de classe média e todos embalados pela efervescência cultural da época, onde o passado é uma fortaleza mental e o inferno esta com as portas abertas. Wagner e Japona sofreram varias perdas,amigos que tombaram no meio do caminho e outros a policia matou,fumaram muita liberdade e com saudosismo Japona olham sentado na grama da praça, usando calça jeans surrada, tênis All Star e uma camisa do Ramones, eles bebem vodka e relatam suas loucuras de uma idade sem preocupação, onde desvendavam novos lugares de música eletrônica, se associava aos malucos do bairro que adoravam Raul Seixas e ervas da melhor qualidade. Conheceram as melhores garotas e iludiram seus corpos femininos, seduzindo e dando prazer as coroas que bancavam as rodas de cervejas na mesa do bar. Saiam e entravam nas bocas de fumo e o movimento fortalecido pelos playboys que pagavam para ter a melhor erva do bairro. O bagulho era doido e tinham que ficar esperto entre as ruas escuras a sirene da policia quebrava o silencio da madrugada. “Nos arrastões se via a fúria das gangues muita violência das gangues, a rival vinha do bairro do barreiro eles se alto denominavam ‘‘sindicato da violência”. Amigo da dupla o Neto era um rapaz intelectual e nunca fugiu da batalha, sempre estava junto deles nas doses de aguardente filosofava, afinal foi o único que completou os estudos naquele tempo em que a grande onda era fazer um bom baseado e fumar a noite toda. Dizia Japona e Wagner em seu mundo os cenários eram sinistros e os combates sempre terminaram em sangue, socos e golpes de terçado, o asfalto era uma batalha real, parece que ninguém tinha medo de morrer, mais é nesse tempo que eles aprenderam valores que jamais esqueceriam: lealdade. Japona era um seguidor de ideias radicais de esquerda, tinha influência e certo conhecimento político, fruto de um intenso estudo, seu amigo Nelson era o mais velho da turma e um cara bom de pancada, fumava muito e bebia que nem um louco, junto teve que escolher um longo percurso de aprendizagem onde eles tinham que começarem dando lições de confiança e lealdade, jamais eles de desentenderam e sempre que isso acontecia era num baseado que eles terminavam. Foi um tempo que houve muitos vômitos nos cantos da rua, por excesso de bebida forte e cigarros de maconha. Buscavam interpretações para seu mundo, cheio de perigo e odor de prazer,as meninas adoravam a fama que tinham,pichando muros e unindo-se entre as galeras do bairro. Onde traficantes sugam dos desempregados a fraqueza e viram “boqueiros”, eles precisam de uma branquinha pra realizar a entrada no paraíso. Wagner e Japona entram numa boate elitizada onde toca música eletrônica e já pelas altas horas da madrugada a danceteria estava lotado de adolescentes bebendo uma mistura de energético com latinha de cerveja, ele relata que ali estava sendo consumida uma pílula de sintética capaz de pirar o cabeção a noite toda sem parar. Sem cansaço, ele pede uma dose de vodka e continua relatando sua adolescência onde Wagner e seus amigos voavam pela madrugada, infelizmente as drogas sempre acompanhavam, a ervas era bom, eles escolheram seus amigos e principalmente seus inimigos. Jogavam futebol descalços nas ruas do bairro e nas tardes de chuva corriam pela doca e fumavam maconha descontraída, jogando conversa fora, quando eram crianças eles pegavam juntos bombons no dia de são Cosme e Damião nos terreiro de umbanda do bairro. Começaram a escutar Legião Urbana e descobriram o rock num tempo sem regras nem limites, eles se adaptaram ao sistema sem se esconder. Num mundo onde o julgamento é o calibre 38. Malandro que se preza tem que ter palavra e adotar um apelido nas facções onde o código de acesso se esconde nas pichações, e sem conhece o artigo criminal que ao pessoa responde, as famosas marcas ganham destaque nas ruas principais onde passa carros e prédios altos, um mundo com tatuagens e significados que se aprende nas gangues ser leal e que irmão que trai outro irmão merece a lei das ruas que é justa e nunca falha. A vida é uma sensação de riscos ou se molha ou se afoga o certo que tem que se conhecer o outro lado da margem. Japona começou a lembrar que aos 15 anos fumava maconha com os amigos Pirata,Marquinho,Didas,Nelson e Neto, sendo observados pelos policiais militares, a febre da época eram a música jamaicana e tomava conta dos bares do bairro dos artistas. Foi numa festa dessas que eles perceberam na liberdade daquela música a sensação da erva proibida na mente, olharam para todos os lados e viram que todos eram iguais a eles com os mesmos problemas familiares e aquilo era uma liberdade subversiva e a cada dia uma nova explicação para suas próprias limitações mentais, respostas ocultas em seus pensamentos. Foram os primeiros da rua a fumar erva andar em gangues e pichar muros, sugar os corpos femininos e usar em rituais de amor sem preocupação, rebeldia do momento oferecendo sinistras flores à Iemanjá. O segredo de incorpora no estado mental de extasse profundo, onde as grades não viam alucinação e sim um sedutor tempo de pactos e muito sangue desperdiçado em rituais mentais onde se afogavam em horas de apreciação na pasta de cocaína. A principal causadora dessa filosofia que anestesia os lábios, trás em seu passado segredos nunca revelados, perderam-se amigos e namoradas por drogas baratas, que traziam alguns minutos de felicidade. Japona conheceu a Joana uma garota de classe média que morava num condômino fechado e deu três foras nele em suas investidas mais nunca desistiu e levou ela ao show de musica jamaicana onde junto com um amigo a conquistou e de madrugada em beijos e cariciá-lo mostrou a ela um mundo diferente daquela que ela via da janela do apartamento. Cheio de personagens intrigante e prostitutas, nicotina e policiais corruptos, assaltantes disfarçados de amigos da comunidade e no bar Anastácia beberam muito, ela viu uma sociedade machista e burguesa, preconceituosa ao qual eles não faziam parte, Wagner percebeu que ela estava apaixonada, afinal eram adolescentes e isso era normal, mais Japona não quis encarar e fugiu dela, tomou altas doses de loucuras e desapareceu da vida dela. Japona, anos depois ao encontra com a irmã dela na rua, a irmã dela falou -você destruiu a vida da minha irmã, que agora está viciada Ele olhou para os lados e disse: -eu apenas mostrei o outro lado da merda que ela vivia. Bebeu muito naquele dia talvez com remorso mais queimasse os lábios com horas intermináveis da pasta de cocaína, misturando com maconha ao qual denominavam de mesclado Japona e seus amigos correram da policia varias vezes mais não do seu destino, eram coquetéis molotov prontos pra explodir. Japona confiava muito no seu irmão Wagner e certa vez o destino aprontou com eles, a nova namorada do Japona vai à casa do Wagner e eles trazem sexo e depois ele contou para o Japona, pensaram que amizade ia acabar mais eles foram beber a fumar maconha, a vida era muito curta pra eles brigarem por causa daquela garota, finaliza japona. Japona e Wagner seduziam as garota recém regada à adolescência, um tempo de descobertas, corações rabiscados e utopias pelo ar, muros pinçado e não tinha noção do perigo, algumas garotas embarcavam com a galera e muitas pílulas de ropynol foram usadas com vodkas pra eles ficarem chapados na praça da república. Certa ocasião eles pararam num confronto entre gangues rivais e um olhou para o outro e se perguntaram: -o que estamos fazendo aqui? Perceberam que gangues não faziam revoluções e as flores só enfeitam os túmulos daqueles que morrem cedo por nenhum motivo. Passaram por outras galeras de garotos, bairros aliados e atravessaram esta fase em grande estilo, a intensidade articular com ostras galeras era grande ou se muda o destino ou morreremos cedo. Dizia o Japona que o velho passa a se abastecer do novo e num bar decadente uma carteira de cigarros e cerveja na mesa eles começam a planejar outras atitudes, o som era irritante e as prostitutas ofereciam serviços, eles planejavam conquistar o bairro vendendo a melhor erva. Era um mundo de cenas reais e estavam envolvidos nesse cenário de agitações e tinha influencia, faltava um patrão. A violência dos policiais corruptos fizeram eles recuarem a ousadia de dominar o bairro. Dezenas de amigos foram presos ou desovados, alguns foram vingados outros fugiram. Morre um aliado nos fogos do arraial de Nazaré onde era encontro anual das gangues de Belém. Japona e Wagner com seus amigos invadiram as ruas dos bairros vizinhos onde as gangues rivais predominavam, invadiram e comandaram uma noite de muitas cenas de violência e arrastões,aquele que passavam aplicavam uma rasteira e deixavam roxos,além de roubar seus pertences.A noite passava e muita onda rolava,contava o Wagner que não se esquece das faces adolescentes daqueles que acompanhavam,alguns foram presos horas depois e liberados pela lei oculta. Certa noite num carnaval tradicional do bairro, a multidão tomava todas no bloco, os amigos do Japona tomavam vodka e fumava loucos baseados de alegria, Japona vê um cara chamando Marcelo, e vou cobrar a onda do seu amigo Wagner e ele provocou o maior tumulto naquela noite ele provou sua amizade, alguns amigos o seguraram, e os levaram para casa. Japona e Wagner tinham uma folha de antecedentes e rebeldia pra garotos de apenas 16 anos. Jogava “bola nas ruas do bairro do Telégrafo com pichadores da facção ‘vândalos noturno”. Foram muitas tardes de futebol e maconha e álcool a toda prova de vadiagem de uma idade consumida pelo lema tudo ou nada. Eram do tipo que não pensavam e nem agiam desafiavam todas as regras manejando uma lata de spray, pinchando muros e tatuando a capital. Japona encontra-se no ocultismo, um sedutor caminho do invisível, o poder da mente na busca da pedra encantada, levando ao submundo dos territórios proibidos onde passou por momentos difíceis onde prisão e tortura mesmo só sofreram em liberdade, tomou pílulas e sonhou com seus próprios demônios. Japona foi pinchar com outros integrantes de gangues,quando estava pichando,ele se depara com um rifle calibre 12 do vigia. Sua sandália sai do seu pé, sobre a mira do revolver, num ato de ousadia foi buscá-la, depois foram pichar no prédio da policia federal rodoviária, esse ato chegou aos ouvidos das galeras rivais, Japona se destaca de tinta vermelha no muro. Wagner e Japona arrumavam muita confusão embriagados, fumavam até o dedo ficar queimado, a liberdade com sintomas de clandestinidade num equilíbrio entre seus próprios caminhos, beberam até vomitar. O grito preso em labirintos esquecidos pela mente e vela acessa o que se torna atraente os efeitos e ilusões dos personagens noturnos da fria madrugada da capital. Japona e Wagner foram à praça com duas prostitutas de taxi e juntaram-se com a galera na antiga rampa da Praça Kennedy onde estavam mais de cem pichadores w todos conheciam a dupla, começaram a beber vodka e cerveja, por fim misturavam com vinho e ropynol. Encheram as garotas menores de idade de ropynol e com as pílulas do inferno, elas ficaram loucas, dizia ele. Com poucas palavras Japona resumem: elas ficaram intoxicadas com o portal do inferno. A dupla pagou um taxi, pois a galera queria violenta La e mandaram elas para casa, depois houve muita arruaça nas ruas do bairro, confrontos de gangues na madrugada toda, onde a realidade o desejo de viver era a única forma de explodir toda fúria da idade, messe mundo de regras e inimigos sobreviveria s fases e tornaram aventureiros de um mundo do paralelo. Wagner encontrou uma garota muito louca chamava de Débora logo no primeiro encontro fumaram muito baseado na praça da republica e alguns parceiros num com de rock. Isto provocava neles uma felicidade completa, beberam tudo numa tarde de rock pesado. Brigas e traições assim se desfaziam mais uma vez a suposta felicidade de alguém que o Wagner pensava ser sua alma gêmea, tolo ao saborear aquele baseado Wagner foi à procura onde inimigos invisíveis rodeavam todo tempo, amaram nas horas vagas e sempre no mesmo motel onde saciava com uma lambida vaginal,voltava pra casa com a camisa fedendo ao cheiro da erva,disse ele. Japona adorava aquele mundo onde se servia de cachaça barata num boteco como as musicas eram sem graça, buscava sempre um lugar sagrado para se recuperar. Loucos baseados se surpreendiam com seus olhos vermelhos. Num toque e censura o beijo roubado num longo baseado. Sintomas de clandestinidade onde a prostituta enlouquecia em altas horas de ilusão. Japona conhece Dalila que se iludia em recitações poéticas e sucessivas declarações exóticas, Japona mesmo chapado procurou amar todos os momentos que viveram juntos, entre tapas e beijos e muito sexo arriscado, onde tudo era atraente, dizia Japona. Dalila era uma mulher de 27 anos, com ela Japona sentiu a ejaculação e a solidão, um amor com mudanças repentinas de sentimentos. A maconha era mais usada mais foi à cocaína a sua melhor experiência química que contem nitrogênio, carbono, oxigênio e hidrogênio, brancos e cristalinos, Japona e Wagner enlouqueciam as garotas de programas, bebidas forte e cada cheirada o medo era ignorado deu uma risada sacar tica as madrugadas eram todas de utopia. Intoxicados pela erva, proporcionava os momentos de loucuras da idade, ao som da musica jamaicana, num reggae que flutuavam com a fumaça proibida, drogas eram os ingredientes que faziam as meninas oferecerem sexo por momentos de curiosidades do mundo paralelo entorpecido. Japona recorda tristemente com uma dose de uísque e um olhar saudosista ao mesmo tempo com raiva de si e diz: -Tinha até dúvidas sobre o fato de eu ser dependente químico ou não. Fui conversar com amigos que entendem do assunto e eles disseram que eu não sou um dependente. Livrei-me das drogas por um milagre. A dependência pode ser hereditária e adquirida pelo consumo excessivo. Uns amigos mortos anos depois pelo uso das drogas em excesso, disse que eu não havia conseguido cristalizar essa dependência. Um relacionamento marcado por brigas, desentendimentos e insegurança. Foi assim que, descreveu a namoro que manteve com Dalila. Os dois se conheceram durante uma festinha regada a álcool e drogas, muito reggae e liberdade para transar em todos os cantos da casa de um amigo do Japona. Japona a levou para o submundo das drogas e regras secretas, disse que discutiam muito, brigavam o tempo todo. Ele mesmo declara que ela era uma pessoa cheia de traumas e complexos. Além disso, às vezes percebia que a Dalila aparecia com umas manchas escuras nos braços. “Perguntava se ela havia sido agredida, mas ela sempre negava”. Até hoje ninguém sabe e é difícil de entender porque a Débora se suicidou em seu quarto, cheio de pôster de bandas como Nirvana e Black Sabbath. Japona nunca se esqueceu dela, sempre busca resposta para suas próprias pergunta. A vida é um jogo rápido um aniversário de uma alameda que não tem moradores e Japona sabe do seu final, um tempo onde não pertence e todos bebem aquela porcaria que castiga o fígado até vomitar. O cheiro é poético e ao mesmo tempo curioso, a rebeldia e seu tempo conforme o mandamento intoxica o nariz e tenta fugir da realidade onde se morrer a cada dia. Adora amar faces inocentes se embriagando em bares decadentes, num personagem oculto e imaginário, cheio de conflitos mentais, suga sua energia na subversão, escolhe um canto para chorar, mais não pode se lamentar e suicídio ousar. Já não se importa se morrer numa carreira de tanto cheirar. Japona não pedia amizades, ele fazia. Não precisava expor porque trazia tudo que precisava em si, não se iludia e nem bajulava ninguém. O dia sempre acaba sem luz, olhando o mar eu vi em seu olhar a tranquilidade mesmo com tendência suicida, o comportamento suaviza em seus baseados e sentimentos proibidos. Wagner descrevia sobre sua vida e que muita gente que tinha medo de suas travessuras e outros encaravam com tranquilidade as loucuras que esse amigo vivia assaltos e brigas de gangues, liderando a turma e sendo preso varias vezes por vadiagem e pichações em plena madrugada. Ele viveu todos os limites, diz ele, que conheceu ainda jovem jogando futebol de rua nas ruas do bairro do Telégrafo, esse seu amigo conheceu a morte sorrindo. Fez muito barulho e pequenos assaltos para curtir com as mulheres nos bares fedorentos da cidade. Sendo preso certa vez por assalto às grades não prenderam por muito tempo, entre prisões e às vezes policiais corruptos o extorquiam, viveu seu pequeno tempo competindo com o silêncio do inesperado partindo sorrindo desta vida. Das loucuras que fez desta vida.Foi em busca dos retalhos frios de um sonho que morreu,uma bala alcançou seu corpo e seus olhos fecharam na rua do medo no bairro do destino......... Wagner fica emocionado ao reviver seu passado. Mesmo assim ele fala que ninguém é inocente e todos são culpados, somos nós que deveremos admitir os nossos erros e sermos julgados, onde nossa sentença será nosso destino a ser vivido ou encontrado na lei da ação e reação. Japona relata sobre suas experiências sexuais mais não consegue esquecer a sua Dalila. Japona ao terminar com Dalila conta que foi o seu quarto alugado na periferia, sendo que ela vivia de favores sexuais dos aposentados que frequentavam a feira. Japona transou longamente com ela, uma morena rabuda com cabelos cumpridos, ao enfiar seu pênis em seus anus, penetrando devagar ela se contorcia ao ver as mãos do Japona fazendo siririca nela, ficando toda melada ao enfiar seu cassete nela, ela gemia de prazer e se deprava ao fazer sexo oral, orgia e tara, o quarto quente e com um ventilador ligado ao Máximo, não impediria o calor, também ensinou ela a amar e odiar, dizia ele, ao sair do quarto dela existia um bar decadente ele se sentava naquele bar onde a nicotina e cerveja eram ingredientes para uma longa noite. As namoradas que do Japona sabiam quem ele era, ele sempre recomendava a elas que para conhecer ele teriam que abrir a porta e entrar se não gostarem se afastarem dele. Wagner conta também suas experiências e relembra que num finalzinho de tarde conheceu uma garota loura, malhada e cheirosa que logo Wagner flertou com ela, no outro dia leva para o motel com esperanças de ser ele seu amor, orgasmos intensos e horas de transar, em lugares esquisitos e exóticos. Ela impressionava com seu bumbum avantajado ao ele comia com vontade, numa posição delicada e um olhar sedutor se estende o prazer e o mistério na cama, ela se entregava e até pagava o motel para ele, ela deu momentos maravilhosos e de pura intimidade, seus cabelos louros cobrindo o rosto e chupando o pênis o Wagner gozando em sua boca. Depois chupava sua vagina como se estivesse dando um delicioso beijo e penetrava nela na frente e atrás, ela se arrepiava ao estimular seu ânus, o bumbum dela era um estimulante e fazer sexo anal nela proporcionava uma penetração mais profunda, dizia ele. Os anos me amadurecem falo ao Wagner. Ele me escuta e diz certa frase: -revelar segredos é como me declara culpado de algo que nunca fiz, os meus amores me fizeram seguro e as desilusões me causaram frieza ao me apaixonar por alguém. Certa vez sim Wagner se apaixonou por uma colega de escola devia ter uns 16 anos de idade, relembra que ela era de classe média, ele a amava e ela o detestava por ser pichador e envolvido com gangues do bairro, fumar maconha e beber muito. Quando ele chorou foi ai que percebeu que precisava ser feliz, e procurou garotas para satisfazer esse vazio e encontrou em muitos corpos femininos o prazer do amor que era uma belíssima flor à beira de um perigoso precipício... As batalhas que enfrentou foram trágicas e divertidas e sempre acabava com seus amigos bebendo aguardente. As drogas abram as portas da loucura e você acaba se achando nelas, o ideal é usar pouco dessa fonte, o silêncio sufoca as lágrimas de um adolescente rebelde e seus segredos são vomitados numa esquina na frente de uma igreja evangélica, onde falando alto e embriagado demonstra inquietantes sentimentos. Era uma época de abrir a mente e corromper o sistema, fugir dos padrões e analisa o cotidiano onde gangues não faziam revoluções e a utopia que ele vivia era uma forma de escapar em desabafo e varias carteiras de cigarros e garrafas secas de vodka. Confusões em plena madrugada e pichações em lugares públicos, o mundo paralelo invadia territórios reais de nossa vida, falava Wagner. Wagner e Japona me levam num bordel onde prostitutas dançam e se vende aquele lugar de luzes fortes e as shows eróticos provocantes das garotas no palco, seminuas, um ambiente que tinha cheiro de orgia e logo sentamos numa mesa, pedimos uma cerveja bem gelada e começamos a conversar, precisava terminar o livro e ainda estava relatando a vida deles quando tinham 16 anos. Apesar de deixar um pouco de mim em cada narrativa, inquieto e vazio no espaço que não é o seu entre ruas sujas e imundas onde o tempo é um limite que não consegue enxergar... Às vezes penso quem sou eu, ao conviver com este personagem descubro cada dia um pouco de mim, às vezes eu me recuso chorar quando as letras ficam embaraçadas e a memória curta, perdida em doses de boêmia da adolescência onde as respostas foram absorvidas com o tempo. O tempo é passageiro estou à própria procura de mim. Olho no espelho e sinto que não sou mais o mesmo. Japona e Wagner resolve ir embora, pedi a eles mais tempo para concluiu o livro, Japona respondeu: -existem feridas que são profundas demais, por mais que faça o curativo, nunca estanca o sangue. Deixei passar alguns dias e procurei o Wagner para conclusão do livro. Nesse dia pensando em tudo que ele me falou eu mergulhei na compreensão do meu próprio caminho e decifrei algo que não queria aceitar... A gente continua vivendo não importa o que aconteça e viajando pelos mesmos segredos, se descobre que vivemos mais do esperávamos. Quando eu era criança era sonhador e até me deparar com um mendigo, me deparei com outra realidade e nunca se deve dizer que algo está perdido, eu sei por que passei por algumas privações e nunca deixei me enfraquecer, apenas fortaleci a cada etapa e consegui passar adiante e nunca demonstrar fraqueza aos meus inimigos. Escolhi algo e algo me fortaleceu e isso me faz continuar na luta, analisei meus erros venho de um labirinto de superstições ocultadas em sorriso disfarçado de poças de sangue. Tento achar uma luz de algo que chamo de caminho e correr diante disso sem ter a certeza que estou certa, eu preciso aguenta minhas dores de cabeça e essas dores que afetam meu fígado constantemente me isolam dos vômitos que distribuir no banheiro a cada noitada. A solidão são s melhores horas para minhas analises onde as horas são mortas e vazias para descobrir um mundo interno onde eu mesmo fecho as portas. Andando pelas ruas da capital, eu aceito que estou caminhando pela incerteza de uma resposta, complicado momentos e vagando sobre um lugar errado, um lugar impaciente e escuro, aquele momento tanto chorar com minhas próprias perdas e incertezas, vejo pelas muralhas de um castelo de gelo, sem sonhos e sem ilusões, a utopia sombria r efeitos que me deixam embriagado. Entre confrontos e refugio, vejo o destino e caminho entre as ruas e acho o Wagner conversando com uma prostituta, fumando um cigarro e ele me olha e diz: -o que o escritor esta fazendo por essa área? Respondi em tom alto e estressado: -estou fazendo o mesmo que você, procurando a mim mesmo! Wagner então sem revidar minha alteração de humor, resolve me presentear ao me levar ao quarto e deixar comigo sua amiga Kátia, uma prostituta ao qual estava conversando. Eu tirei a roupa dela e virei ela de lado, aproximei meu pênis nos ânus dela e cuspi sua bunda e enfiei tudo, deixando ela dolorida, devorei ela e gozei a cada rebolada que ela dava. suguei seu sangue no momento do êxtases. Deitando ela no chão a abrindo sua Perna enfiou em sua vagina, fechei os olhos e imaginei ser mulher de minha vida, ela gozava a cada estancada, enquanto transava espancava seu rosto, ela pedia mais tapas, aquela mulher com o rosto envelhecido talvez pelo excesso de drogas, consumiu ao meu lado depois da transar um cigarro de pasta de cocaína, sua boca tinha hálito de éter, seu corpo marcado por cicatrizes e tatuagens, meu pênis amortecido pelos momentos que aquela prostituta me deu. Fui embora, e tranquei-me em meu quarto do hotel onde estava hospedado, no silêncio do quarto escuro eu viajei por ai em procurando outros mundos onde se não for possível viver bem, mais pelo menos viver em paz. Wagner começa a contar sobre o mundo das torcidas organizadas, que tinha dois lados uma festa onde tudo poderia acontecer o Re x PA, com o mangueirão lotado, tudo é parte essencial que envolve o clássico, o estádio lotado, tudo fica tenso e é um mundo interno onde a torcida se agia num perigo constante. Isto é como se fosse um show, desde a fila para comprar o ingresso, ônibus lotado onde os integrantes da torcida organizada cantam palavras de ordem, a policia fazendo blitz. Fazendo todos descerem do ônibus, para serem revistados, tudo que envolve o clássico é essencial às pessoas bebendo e comendo churrasquinho, no estacionamento os vendedores ambulantes vendendo ingressos e bandeiras, camisas dos times, a entrada desde a rampa lado A e lado B. Os membros das torcidas se enfrentando e o jogo é só um detalhe. O que vale é o que acontece nas arquibancadas, o sabor do titulo estadual e o Grito de gol, hino da REMOÇADA deixa qualquer um emocionado. Ele conta que aos 16 anos seu amigo Japona, trocaria de escola e foram estudar numa escola pública do bairro, onde ele aprenderia muitas coisas fora do banco escolar, coisas que ele ia usar para o resto de sua vida, lealdade e amizade num mundo cheio de violência e confrontos. Japona logo faz amizade com toda a galera, alguns pichadores conhecidos das telas urbanas, outros maconheiros e principalmente as mulheres, que sempre estavam ao seu lado. Ele logo se tornou uma pessoa conhecida ao riscar as paredes da escola, andar com a galera barra pesada e subornar o vigia da escola nos finais de semana para emprestar a quadra para jogarem bola. Foi um tempo bom para o Japona e Wagner liderava outra escola perto de onde estudava outros amigos assim por diante, todos se encontravam na escola do Japona,entravam no ônibus por trás e não pagavam,pulavam a cada parada perto da praça, outras vezes iam para doca, ver de graça cinema no SESC, lotavam a frente da escola com garrafas de vinho barato e pílulas de ropynol. Fumavam cigarrinho e entre as fumaças beijavam as garotas, elas se amarravam nessa vida de indisciplina. Japona conquistava a confianças da velha guarda da escola, fez amizade com o mais considerado pichador da época conhecido como SAIK, logo recebeu o convite para integrar a gangue “Vândalos noturna” do bairro da pedreira, fez amizade entre eles, mais continuou na gangue do bairro do telegrafo” Ratos do barulho”. Muita pílula do inferno foi vendida,assim como maconha,era fácil conseguir,diz Japona,a própria policia não parava a gente. Japona e Wagner eram como irmãos e dividiam as garotas, entre porres e muita doideira eles iam crescendo e reafirmando os seus limites. Japona foi para a ilha de mosqueiro passar o final de semana, num sitio de seu amigo Leandro recém-formado em direito e consumiram varias garrafas de vodka, uma sacola cheia de presentinhos para o nariz e uma noite de uso de cocaína e muita bebida até o dia amanhecer. No mesmo sitio foram a uma festa particular e cheiraram tudo que podiam ao dançar musica eletrônica e tomar cerveja, ao som da mente e cheirando em notas de 100 reais, as mulheres dançando e os seguranças olhando, a cocaína, não era pura mais fazia as mente. O dia sempre amanhecia e eles foram para casa de um amigo, que estava alugada, a festa não tinha acabado ao som do funk entre uma cerveja e outra as carreiras iam sendo aspirada lentamente em cima de uma mesa a doideira era muito, as mulheres dançando e as coisas acontecendo. Wagner e Japona foram conhecendo muitas pessoas, que ao longo de sua jornada ao ler o jornal policial era comum vê mortos pela policia. Alguns iam presos por motivos de vadiação e pichação e outro era só para aparecer na televisão. Talvez a geração fosse muito louca e sem noção, veio à febre do reggae e invadir a capital com musica jamaicana do eterno Bob Marley. Perderia vitimada por uso frequente de drogas Andréia, nesse tempo um grande amor, Japona ainda lembra ela com carinho por causa do seu cabelo preto mais preferiu o agito da época, ela era muito maluquinha, dizia Japona. Japona lembra que a casa dela era numa zona de prostituição, neste cenário ela transou varias vezes com ele fazendo sexo oral, o cheiro do quarto era desagradável e tinha velas coloridas e uma imagem de Oxu, ao relatar isso fomos tomar uma cerveja no bar do parque e minutos depois chega Wagner com uma garota perguntando algo, saíram e foram para o banheiro cheirar uma carreira de pó em questão de segundo, Japona voltando à mesa do bar disse para mim: “quando olha para trás enxerga um cara tentando encontrar a si mesmo. sente um vazio mais se recupera quando seduz um corpo feminino, provavelmente ele estava envolvido em vários rituais mentais e talvez muitos rituais de sangue for fito em pactos e magia a regra sempre foi à mesma do poder oculto, todo perigo é um caminho e toda porta fechada se abre, chave do conhecimento e a existência de outra passagem por meditações e purificações.”. Às vezes é necessário se isolar para se purificar mentalmente, Japona falando com tanta convicção que até eu acreditei. Japona começa falar de lugares invisíveis e abismo mental, tento mudar de assunto e peço para ele me apresentar esse mundo. Ele olha para mim, ainda saboreando uma dose de tequila, e diz: -você vai conhecer e logo vai terminar o livro tendo um grande susto e descobrindo a si mesmo! Eu fiquei sem entender, mais pensei era loucura continuar tinha que terminar este livro. Afinal eles escolham o confronto enquanto existia a paz Japona nesse ano se envolve numa das maiores polêmicas da época nesta escola, ao ser delatado por alunos sobre seu envolvimento em uso e venda de drogas dentro da escola, vieram duas viaturas e ficou na frente da escola, Japona chama sua mãe de criação para responder à bronca, ela vem imediatamente onde à diretora faz muitas perguntas, Japona debocha de todas as perguntas e da uma grande risada sarcástica. Sem provas e sem drogas, já que a turma que Japona andava foi esperta jogando tudo no vaso sanitário do banheiro da escola, alguns foram ouvidos e nenhum falou nada. As duas garotas foram suspensas, um garoto foi transferido e outro parou de estudar, Japona foi o único que ficou após as professoras e funcionários fizerem uma reunião onde todos estavam do lado do Japona, pois ele sempre tratava todos bem, desde a servente a professora. Era carismático e por isso se safou de ser transferida, sua mãe assina uma longa página onde Japona já respondia por pichação e gazeta, dias depois Japona apronta mais uma, roubando uma garrafa de uísque de sua casa para beber com os colegas, convida metade da turma para gaze tarem, todos obedecem e assim foi beber na frente da escola, a diretora vê tudo e a maioria é suspensa. Japona não contente convida alguns integrantes de uma gangue do bairro vizinho e começam a beber e fumar na frente da escola. Jogando futebol na frente da escola, era dia de eleição escolar e Japona podia se candidatar, afinal era o líder do pavilhão 1º, mais ajudou um amigo a vencer a eleição aproveitando do medo e da amizade dos estudantes, a votarem nele, esta escola nunca mai foi à mesma,com tantas coisas acontecendo,bebendo e fumando dentro da escola, já estava reprovado do ano letivo e o jeito era ser o aluno mais rebelde e temido da escola, conquistava garotas e o Wagner também estava no mesmo caminho. As ondas eram todas as noites e muitas madrugadas perdidas em muita maconha consumida. Japona sempre dormia sobre os efeitos anestesiados, momentos que não voltam mais, até um sorriso desconfiado e um abraço fraterno de um amigo. Baladas esquisitas, fumadas e cheiradas na incerteza de aprender e o perigo de viver. Na mesa do bar aos 16 anos entregue ao brilho em carreiras de cocaína e cervejas, nicotina entre os lábios das garotas tatuadas, a veia estourada o nariz sangrando e a despedida do beijo roubado por elas, o amanhecer visto da calçada em uma festa que Japona e o Wagner foram barrados, mais depois conseguiram entrar, luzes coloridas e vodka misturada, o outro dia era um novo ano, talvez o mais divertido 1997 começasse alcoolizado, em uma festa onde abraçou seu amigo Pirata que ia morrer nesse ano, afogado por comparsas que até hoje ninguém desvendou sua morte. Japona foi transferido de escola,mais não demorou muito para ser pego com uma sacola de maconha na mochila,assim ele parou de estudar. Wagner fala sobre a vida bandida é um negocio arriscado, um caminho sem volta, até porque a desigualdade social é visível. E quem vive diante da falta de oportunidade, não tem nada a perder, o dinheiro é fácil e vai fácil, é rotina no submundo, ter respeito honrar a palavra, sem isso o malandro vira piada. Existe o tribunal dos 38, é quase todas as sentenças tem sangue. Adotar o apelido serve como uma espécie de código de acesso, na pichação se conhece o indivíduo é o artigo criminal que ele foi preso,assim como 175 ou 155,que são códigos de assalto e arrombamento. A moda é trazida pelas lojas de surf, marcas referentes à onda carioca, sempre receberam influência desde a bermuda até a sandália kenner. Todo ladrão que se presa usa Nike, e sempre boné original, cordão de aço e bermuda preta da mesma marca. Eles têm que arrumar grana em pequenos furtos, para patrocinar baldes de cerveja em festa de aparelhagem, Carla com as garota que gostam de @bsoluta é a moda das mulheres que gostam desse mundo, droga para impor território impressiona quando a polícia da segurança para as bocas de fumo, o arrego é sagrado no final de semana. Japona, Wagner e Nelson estavam em frente à casa de shows de reggae e depararam com um rival de outra gangue e começaram o tumulto, conseguindo fazer que ele fugisse após apanhar bastante dos três e no momento que a viatura da policia chegou tentaram correr mais a policia tentou impedir atirando para cima e as autoridades foram xingados com fortes frases de ofensa e difamação, bastante exaltadas afrontaram os policiais, pois eram de menores não poderiam prendê-los batiam fortemente na viatura policial. Japona já era conhecido no bairro por ameaçar policiais, desacatá-los. Ainda se lembram de um fato que aconteceu com Japona, após se desentender com um ex. amigo, anos se passaram e Japona encontra o mesmo cara que ele bateu com sucessivos socos, Japona deixou o cara de cadeira de roda ao massacrar o cara que apenas chamou o Japona de algo que ele nem se lembra. Mais o irmão da vítima passou por ele e reconheceu pela tatuagem personalizada, bebendo na praça da republica com dois amigos e foi cobrar a briga e apanhou muito, Japona profundo conhecedor das artes marciais, pois praticava Karatê na academia, deu alguns golpes de imobilização e deixou o cara todo ensanguentado no chão, sendo reaprendido por populares que passavam pelo local, Japona não estava satisfeito pediu a arma ao seu amigo Wagner e apontou na cara do rapaz que havia machucado, deu três tiros que não pegou, Japona e Wagner saem em fuga, e fugindo do local em seguida, eles achavam que não haveria testemunha mais houve... Perdeu sua faixa de Karatê e seu professor baniu do esporte e da academia. Por usar a arte marcial indevidamente Outra vez Japona ao saber que estava criando uma criança como se fosse sua filha, após ter um relacionamento Neuci por quase três anos e após uma discussão soube que ela havia traído e o filho que ele pensava que era dele era do amante, Japona e Wagner assaltaram um rapaz e pegaram uma motocicleta em plena via pública e foi em direção a casa do amante da ex. companheira do Japona, ele estava lá sentado vendo televisão, ao ser abordado pelo Japona que sacou um revolver 38 e apontou para as pernas do rapaz e desferiu cinco projeteis nas duas pernas do rapaz, nesse momento Nelci chega ao local e vê o rapaz no chão, ela gritando chama os vizinhos e fala para o Japona que iria se vingar mais Japona relatou que nesse momento estava embriagado e sobre total domínio da droga, Wagner e Japona vão embora e deixam motocicleta perto da delegacia, por esse motivo Japona desaparece e Wagner e preso dias depois após um roubo com uma quadrilha qualificada de cinco integrantes, a policia investigava eles há muito tempo, mais o Japona era apenas alguém que por descuido da família que mimava o adolescente se meteu em tanta confusão e estragou não só sua vida como de seus familiares. Nesse mundo as crianças crescem com um sonho, ter na cintura um três oitão na cintura, jovens começa com gangues, desvia para 157, gastam dinheiro na noite e quando acordam tudo é ressaca. A violência urbana é isso, o conceito é estar sempre ligado, ninguém pode vacilar, traição é paga com a vida. Onde o calibre 38 é a cura. Wagner me deixou impressionado relatando um mundo tão cheio de código de honra e ao mesmo tempo tão vazio. Wagner fala sobre seu amigo Japona que passaram muito tempo sem se ver anos exilados na zona rural, Japona teve um forçado exílio, e passou cinco anos fora da capital, Wagner oferece uísque com uma pedra de gelo e passam a tomar juntos e conversar, eu estava quase invisível afinal esse reencontro ia atravessar a madrugada, durante uma hora conversando eu estava gravando tudo, lembrei-me de uma passagem de minha vida, eu tinha amigos e me isolei de todos para proteger eles do meu temperamento acabei ficando só com as lembranças, era bom os ver conversando. Uma amizade sincera e feita de bons momentos de loucuras da idade é logo se lembraram de um carnaval onde eles foram com dois reais no bolso e curtiram a madrugada muito louco com duas mulheres que estavam no carnaval da cidade velha, as ruas estreitas e históricas ao som da bandinha do bloco jambu com Kaveira, organizado pelo Kaveira e pela sua esposa Elida Braz. Muita droga rolando solta, a tarde virava noite eles beberam vinho, ao conhecerem algumas coroas lindas e com a marquinha da calçinha aparecendo, Japona partiu para cima, conquistou uma e Wagner a outra, 1997 era o ano das loucuras, foram em dois carros, para festa em outro ambiente o som do melody numa famosa casa noturna, pararam num posto de gasolina e compraram mais bebidas e cerveja, uma das mulheres que estavam com eles possuía um carro do ano, recém-chegada da Itália, onde era prostituta, com seios bem avantajados e uma bunda bem grande, Wagner logo ficou com ela, a noite ia passando e na mesa baldes de cerveja a toda hora, elas pagavam para ter a nossa presença. acabamos todos no motel e fazendo muita orgia,amanheceram na cama,duas mulheres nuas e gostosas,foram deixá-lo em seus carros na rua deles,no outro dia de ressaca ainda foram de novo no carnaval do bloco do Kaveira,muito vinho e de novo encontraram com elas,embarcaram nos carros e foram para uma boate ao som da musica eletrônica passaram a noite dançando e quase amanhecendo comeram a duas em seus carros,um estacionado perto do outro. Em plena Doca de Souza Franco, as viaturas passando perto dos carros, mais todos estavam embriagados para perceber a realidade. Era tempo de carnaval, passando uma semana eles voltam para cidade velha e Japona acha seu amigo Wagner em plena folia com seu pai, junto bebem muito vinho em garrafão, Japona vai busca um presentinho um pó autêntico guardado para os melhores momentos e juntos aspiram tudo em um canudinho, em plana rua. Eles se foram e eu volto para hotel, estava ansioso para terminar o livro. Faltava pouco e no outro dia fui com eles, chegando lá churrasco rolando com vodka misturada com soda, ao som de Bezerra da Silva, a casa numa periferia tinha um quintal onde fizeram o churrasco e beberam muito. Reviveu todo a sua adolescência, afinal o tempo não parou e eles envelheceram, Wagner falou sobre sua prisão e os dias no inferno, foi veneno, mais tudo superado e respondendo em liberdade condicional, pagou pelo seu erro e estava pronto para voltar à sociedade. Eu escutando tudo e observando que aqueles dois eram amigos de verdade, lembrei-me de minha origem nascido às margens do rio mararu, no município de Gurupá numa região isolada da ilha grande, nasci e até meus três anos convivi numa cabana a beira do rio, sem energia elétrica e nem escolas, poderia ter uma infância remando numa canoa, subindo em açaizeiro, nadando no rio, pescando em igarapés, mais fui adotado por uma família que me ensinou a palavra amor e perdão. Cheguei a me emocionar,quando os dois se despiram,em um abraço de irmãos. O Japona me levou para sua casa, mais aquela casa me recordava muita coisa e onde trazia minhas próprias lembranças,como um despertar,a casa era onde cresci,aquele personagem urbana chamado Japona era eu,era minha essência de vida o que me motivaria a viver,descobrir quem eu era,escondido em gesto que me refugiava,onde a cada risco de reviver-me mantinha viva a essência rebelde... As ruas proibidas de minha adolescência foi um tempo cheio de ilusão e felicidade passageira, eu o Japona me escondo entre sombras de algo que para mim ainda está vivo, cheirando o brilho da noite decadente, vindo das luzes da boate. Cheia de gente, a madrugada passa afogando-me em vodka. Para terminar em cachaça a velocidade do instante aquilo que respiro a nicotina exalada bocas beijadas voando novamente Em bares fedorentos, de sexo orgias no banheiro nas ruas pichadas a imagem masturbada da cidade maltratada pela droga... Meninas com seios crescidos no canto da rua, diante do medo, o som da boêmia acorda o dia, fumando a erva maldita. Que um dia foi proibido. Fumei a liberdade com sintomas de clandestinidade senti um equilíbrio entre caminhos tortos onde bebi todo sangue suicida até vomitar sentimentos da vida que não me tira esse momento onde eu me sinto vivo e minhas pernas eu não sinto, mais sei que estou tranquilo. Não me tirem este baseado de ilusão. Sem cor e com cheiro forte. Aquilo me faz viajar sem sair do lugar o cheiro exala o proibido As lágrimas são passageiras o sorriso disfarça, em plena madrugada. Infelizmente esse sou eu... FIM

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