24.1.11

Final de tarde em Gurupá



Olhando este, mar impaciente
Nas noites de luar
Guarda seus mistérios no fundo do mar
Inspirado do rio Mararú.
Seus barcos regionais passando por ali
Ribeirinho despescando o cacuri
Oferecendo seu peixe ali.
Sua arte em cerâmica faz paneiros para venda do açaí.
No trapiche, esperando a maré
Tomando aguardente, para tapar igarapé
Sentindo aquela brisa boa, colocando o matapi
No final de tarde, um encanto total.
Tomar banho no rio parece uma espécie de ritual
No igarapé a água é triste na vazante.
Encanto-me com as casas de palha
Onde seus moradores declamam
Versos e amores.
Na enchente a maré dobra
E o sol repousa
Às margens do rio Mararú

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