Olhando este, mar impaciente
Nas noites de luar
Guarda seus mistérios no fundo do mar
Inspirado do rio Mararú.
Seus barcos regionais passando por ali
Ribeirinho despescando o cacuri
Oferecendo seu peixe ali.
Sua arte em cerâmica faz paneiros para venda do açaí.
No trapiche, esperando a maré
Tomando aguardente, para tapar igarapé
Sentindo aquela brisa boa, colocando o matapi
No final de tarde, um encanto total.
Tomar banho no rio parece uma espécie de ritual
No igarapé a água é triste na vazante.
Encanto-me com as casas de palha
Onde seus moradores declamam
Versos e amores.
Na enchente a maré dobra
E o sol repousa
Às margens do rio Mararú
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