6.3.13

A politica do Amapá

O presidente da Assembléia Legislativa do Amapá, Fran Soares Júnior (PMDB), foi afastado do cargo por 30 dias pelo Tribunal de Justiça. Entre outras irregularidades, o deputado é acusado de desviar dinheiro público para construir uma pista de pouso em sua fazenda., Fran Júnior comandou a votação polêmica que afastou João Alberto Capiberibe (PSB) do cargo de governador. Ele nega todas as irregularidades.A decisão do desembargador Carmo Antônio de Souza, deferindo agravo de instrumento impetrado pelo Ministério Público, coloca o Estado na situação de ausência simultânea dos chefes do Executivo e do Legislativo.No caso do governador, o afastamento não ocorre de fato porque Capiberibe considerou a decisão um golpe e permaneceu à frente do Executivo. Já Fran Júnior, inimigo declarado do governador, se afastou, mas deixou a Assembléia com dois presidentes.O deputado Alexandre Torrinha, primeiro vice-presidente e aliado político do governador, alega que é o presidente legal e moral. Ele tem o apoio de outros dez parlamentares.Jorge Salomão, do PFL, segundo vice e aliado de Fran Júnior, também se nomeia presidente com o apoio de 14 deputados. Salomão presidiu sessão extraordinária tumultuada que definiu a reeleição de Fran Júnior para presidente da Mesa por mais dois anos. A oposição dizia que essa eleição não é válida. A disputa pela presidência é motivada pelo fato de Fran Júnior ter declarado vago o cargo de primeiro vice na semana passada, depois que Torrinha foi expulso de seu partido, o PDT, pelo diretório municipal. A expulsão ocorreu justamente porque o deputado não votou pelo afastamento de Capiberibe. Torrinha entrou com recurso alegando que não teve direito de se defender."O Amapá está vivendo uma sucessão de golpes políticos motivados por questões pessoais que está paralisando a máquina administrativa do Estado. É o caos", disse em declaração a um jornal., enquanto fazia vigília na sala da presidência. Além do afastamento de Capiberibe e da sua expulsão do PDT, Torrinha classifica como golpe a antecipação da eleição da Mesa da Assembléia. Esse fato prejudicou muito a campanha,não conseguimos dinheiro suficiente para bancar uma campanha de reeleição,as pessoas votam muito pelo dinheiro e por cargos. Teve seu cargo cassado por parlamentares vendidos pelo sistema que comandava a casa legislativa,durante varias batalhas judiciais teve seu cargo de volta,até um suplente chegou a assumir o cargo de deputado,mais a justiça foi feita,Alexandre Torrinha voltou a ser parlamentar,nunca se rendendo a panelinha de Waldez Góes(PDT).

Nenhum comentário:

Postar um comentário