21.9.15
Estirão de saudade
Intocável pintura, rios que viram ruas em seus habitantes imaginários de um universo de pescador, sonhos ilustrados em redes de pesca e barcos encantados num rio sem ruas.
De baixo da chuva na procissão, do dia de São Benedito nas ruas da cidade Gurupá contempla a fé.
O ribeirinho vence os inúmeros estirões de rio, que está em seu caminho até os furos secos navega para chegar à cidade e participar dos festejos de dezembro.
Os sinos da igreja alertam, para novos tempos...
Atravessando o rio Amazonas, em barcos regionais de longe vejo Gurupá, te poetizo a cada suspiro entre as maresias da ilha grande
Ás margens do rio Mararú nasceu minha origem do lado esquerdo, separando de Gurupá destas paisagens tão verdes.
Encantei-me com aquelas terras de várzea, navegando em igarapés na ilha do Salvador, Gurupai até o rio Manjo.
Riqueza desta ilha, onde os cabanos ali se esconderam no rio Mariony onde a seta ainda resiste.
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