30.9.15
O chamado "patrão" fez parte da história do município de Gurupá desde do sistema de aviamento até o sistema de votos em que os fregueses eram obrigados a votar no candidato do “patrão.
Algumas famílias se dizia dono de grandes faixas de terra, exigia que fosse o único comprador da produção dos posseiros que ocupavam sua propriedade.
O patrão cobrava ainda desses moradores 5% de "taxa de uso do solo". Esse modelo se perpetuou por décadas, até que um levantamento fundiário feito com apoio do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais mostrou que a maioria das escrituras desses latifundiários não tinha validade.
Havia extensão de terra declarada em escrituras no cartório quase duas vezes maior do que o tamanho do município, sendo que estes documentos não teriam validade
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