21.9.15

Gilvannia, teu olhar , à beira do rio Mararú . Vejo toda simplicidade de minha origem amazônica. Onde meu sonho, se refugia, está em ti, minha alegria. Ao descobrir a essência de minha poesia. Força vinda da bravura dos índios Mariocay . Entre rios e igarapés da ilha da ilha grande de Gurupá Vejo teu rosto, nas águas do rio amazonas. Está face reflete a saudade que sinto por ti; Gurupá, Terra benzida por são Benedito. Herança das rezas dos quilombolas . Embarco numa noite fria, onde só as estrelas são testemunhas. Embalo-me nos sonhos de minha rede, pelos rios da Amazônia. Vencendo as maresias de proa, ansioso para te reencontrar. Minha filha, na cidade de Gurupá . Amor paterno, um laço eterno.

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