25.9.15

Gurupá, poderia ser uma Nederlands amazônica. As relações amistosas entre holandeses e índios que moravam na região eram harmoniosas, segundo alguns relatos históricos e documentais existia um comercio de escambo entre os povos europeus e indígenas. Os índios produziam e os Mercadores Holandeses compravam na base da troca o famoso escambo tradicional, a terra era fértil e por isso os holandeses e irlandeses que desde o seculo XVII já tinha estabelecido feitorias na região, começaram a plantação do tabaco que era a menina dos olhos dos mercadores, pois era uma planta que crescia rápido e dava retorno imediato. O delta do rio amazonas, apesar de ser conhecido pelos navegadores europeus desde a viagem de Orellana em 1541, outras expedições de exploradores como John Ley, que gradualmente chegou ao rio xingu, depois de fazer feitorias os navios holandeses abasteciam as feitorias dos irlandeses e ingleses e transportavam para Europa os produtos. Segundo fontes histórica produziam algodão, urucu e tabaco. Tinham objetivos comerciais, investiam dinheiro na armação dos barcos e queriam lucro rápido, o tabaco era um caso especifico onde o hábito de fumar criou uma demanda alta na Inglaterra e Holanda. O cultivo da plantação e maneira de preparar na forma que estava demandando o mercado com rolos de tabacos fermentado, foi ensinado para os índios. Um panfleto anonimo datado no ano de 1676 encontrado e preservado na holanda descreve que a plantação deve começar antes do tempo da chuva; a semente boa deve estar pronta, os canteiros protegidos contra as formigas. A alguns relatos de africanos da Angola, trabalhando como escravos nos fortes holandeses no Xingu, Dr. Lodewijk Hulsman, com vários estudos publicados sobre a relação de índios e holandeses no brasil, descreve que o delta do rio amazonas tinha se transformado num campo de batalha onde forças portuguesas atacavam os assentamentos dos estrangeiros, os valões preferiam ficar longe dos portugueses, que já haviam destruídos dois fortes no rio xingu, incluindo Mariocai.

2 comentários:

  1. Olá,
    Moro no Rio de Janeiro, sou carioca filha de um gurupaense. Sou neta do Chico Lima, pai da Teté, Wilson, João, Manoel (meu pai) Luisa Lima.
    Quero ver fotos do Baquiá. Como são as pessoas. Parece que índios e negros deram origem ao cabloco da região. Se puder postar fotos, agradeço.

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  2. Olá,
    Moro no Rio de Janeiro, sou carioca filha de um gurupaense. Sou neta do Chico Lima, pai da Teté, Wilson, João, Manoel (meu pai) Luisa Lima.
    Quero ver fotos do Baquiá. Como são as pessoas. Parece que índios e negros deram origem ao cabloco da região. Se puder postar fotos, agradeço.

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