17.9.15
PESQUISA EM 1998 SOBRE FABRICAS DE PALMITO EM GURUPÁR
Segundo alguns moradores antigos do rio Mararu, o município de Gurupá na década de 80 chegou a ter muitas fabricas de conservas de palmito em lata das empresas com as marcas EQUADOR LTDA, PALMAR LTDA, RIOMAR conservas LTDA, BRASNORT e DIANA.
Esta fabrica se instalaram na zona rural de Gurupá e segundo os próprios vendedores de palmito na época tinha capacidade 150 milheiros de palmitos mensais, que produziam conserva de palmito.
As fábricas se localizavam no interior por estar próxima a extração de palmito da várzea, como a locomoção de embarcações e canoas perto dos rios e igarapés uma forma predatória e sem consciência ecológica, consciência essa que foi trazida com a implantação da FASE e seu projeto ambiental.
Em 1998 observei em uma fábrica ainda existente o rio Mararú, onde seria de propriedade de minha família, o processamento do palmito em conserva iniciava-se com o corte das cascas exteriores, depois era transportado para o interior da fábrica, onde seria realizado a descasca, com 0,30 a 0,50 kg de peso sendo imersos ao tanque contendo uma solução de água e sal e acido cítrico que visava evitar o seu escurecimento, logo em seguida era cortado no tamanho de 8 cm de comprimento.
Separando as extremidades, geralmente feito por mulheres com corte sucessivos.
Depois e colocado na lata com a solução cítrica e feito a esterilização onde ficam imersos a um tanque de água a 75- 80° C durante meia hora.
O liquido é evaporado com a mesma solução e as latas fechadas na maquina recravadeira.
Depois ficam imersos a temperatura de 70/ C durante 70 minutos .
O surgimento das fabriquetas de conservas de palmito era para suprir a produção menor porte e revendido direto as fabricas com a mesma qualidade e separados em primeiro e segundo.
O mercado foi crescendo e explorado na região, intensificou mais o preço era controlado entre os donos de grandes propriedades de terra que faziam um comercio de aviamento com seus fregueses que eram posseiros.
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